“Tato tem um grande coração”. A afirmação do ator Matheus Abreu, que defende o personagem em Malhação – Viva a diferença, nem precisava nos lembrar disso. O rapaz teve atitudes nobre durante toda a temporada, muitas vezes colocando o interesse do outro na frente do dele.
Por isso, Tato vai fazer falta. O rapaz sonhador e bondoso, que, nas palavras do ator, “teve que se virar e ser responsável desde muito novo e, em toda trama, sempre buscou apoiar a qualquer custo a quem ele tinha afeto” é bastante crível. “Eu me sinto muito próximo ao Tato. Tento ser um pouco mais racional que o ele nas minhas decisões, mas nem sempre é fácil, o coração fala alto por aqui também”, contou Matheus, em entrevista ao Próximo Capítulo na qual também fala sobre cinema e teatro. Agora é ler e correr pra ver o último capítulo da novelinha!
A temporada Viva a diferença chega ao fim como uma das mais bem sucedidas dos últimos anos. Qual o balanço você pode fazer do Tato e da temporada como um todo?
Estou muito feliz com o retorno que recebemos desse projeto, percebo que essa temporada dialogou muito bem com assuntos que normalmente não são discutidos tão abertamente nesse horário. Colocar em pauta o consumo de álcool e drogas por adolescentes é mais que necessário, pois sabemos que acontece e ao colocar isso em uma obra abre espaço para reflexão e discussão, assim como o racismo, a corrupção, a importância da escola pública, entre vários outros assuntos importantes presentes nesta temporada.
O Tato age primeiramente com o coração em várias questões, como quando assume a paternidade do filho da Keyla ou na relação com Aldo. O Matheus também é mais passional?
Tento ser um pouco mais racional que o Tato nas minhas decisões, mas nem sempre é fácil, o coração fala alto por aqui também.
Seu segundo filme, Hoje eu quero voltar sozinho, e sua primeira novela, Dois irmãos, foram sucesso e te apresentaram como um expoente da sua geração. Percebe essa pressão de alguma forma?
O primeiro longa que fiz foi O segredo dos diamantes, direção de Helvécio Ratton, um filme lindo. Tinha 15 anos quando rodamos, depois fiz o Hoje eu quero voltar sozinho e Dois irmãos, minha primeira obra na tevê. Não encaro como uma pressão. Desde que conheci o teatro me apaixonei pela atuação e sempre corri atrás, me veio a vontade de entender melhor o que eu vivia, busquei estudar mais, ter o máximo de experiências que sinto que possam me nutrir como ator e ansiava em participar de belos projetos como estes, o que fica é a gratidão pois me sinto abençoado.
Tanto em Hoje eu quero voltar sozinho como em Malhação você esteve em produções voltadas para a sua faixa etária. Faltam produções de qualidade para o jovem na televisão e no cinema brasileiros?
Sinto que faltam produções que saibam dialogar bem com o jovem, que falem com sensibilidade de maneira aberta e atualizada sobre os conflitos, alegrias, descobertas e dúvidas que passamos nesta fase. Acho que as duas obras citadas o fazem de forma belíssima, fico muito feliz por participar de projetos audaciosos e relevantes como estes.
Você se viu em alguma questão tocada por Tato. Ele “te representou” de alguma forma?
Tato tem um grande coração e teve que se virar e ser responsável desde muito novo, em toda trama ele sempre buscou apoiar a qualquer custo a quem ele tinha afeto e isso são questões que me sinto muito próximo ao Tato.
O Tato sempre foi apaixonado por gastronomia e deve optar pela faculdade de gastronomia. Ser ator sempre foi sua escolha?
Eu queria ser nadador quando era mais novo. Essa vontade mudou quando, aos 9 anos, conheci o teatro. Daí já não tive olhos pra qualquer outro ofício, o teatro me ganhou inteiro, de corpo e alma.
Em breve você começará a preparação para um filme em que viverá o bailarino Thiago Soares. Como será esse trabalho? O que você já pode adiantar?
O filme tem a direção do Marcos Schechtman e a produção criativa de Guillermo Arriaga. O Thiago começou na dança de rua e conheceu o balé mais tarde, aos 15 anos. Na preparação para esse trabalho tenho aulas com o Manoel Francisco, com quem o Thiago se prepara quando vem ao Brasil e o com a Helena Varvaki, magnífica. Estamos suando, literalmente, mas muito felizes ao encarar esse desafio. E que desafio…
Em Dois irmãos você interpretou personagens que depois foram defendidos por outro ator. Como era seu contato com o Cauã Reymond. Nesses casos, vocês constroem o personagem juntos?
O Luiz Fernando Carvalho, diretor de Dois Irmãos, dispunha de um galpão em que passávamos horas ensaiando, experimentando, conhecendo melhor as personagens. Eu e Cauã trabalhávamos muito juntos, fazendo aulas de árabe, de sapateado e nas improvisações podíamos nos ver trabalhando ー assim era possível dar a mesma cor ao Omar e ao Yaqub de cada fase.
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