O brasiliense André Rochadel e o formosense Thales disputaram a chance de retornar ao MasterChef. Será que deu certo?
Gritaria e intriga, fofoquinha mesmo. Uma pitada de despeito e de arrogância. Doses de emoção. A receita da repescagem do MasterChef profissionais seguiu à risca o roteiro de um episódio movimentado.
Os sete eliminados até então ー Paulo, André Rochadel, Thales, Adriana, Simone, Marcela e Alex ー entraram na cozinha dispostos a tudo para conquistar a dolmã que daria direito a uma nova chance na disputa. “Fiquei uma semana longe dessa cozinha e vi outras coisas. Isso pode ser uma vantagem”, afirma Thales, antes mesmo de saber qual seria a prova.
Eis que Ana Paula Padrão faz uma introdução caprichada para anunciar Paola Carosella como a mentora do menu que o grupo deveria servir para 30 convidados. Os comensais tinham à disposição duas opções de entrada, duas de prato principal e duas de sobremesa. “Não são pratos simples ー eles exigem muitos processos. Vocês precisarão ter organização”, avisa Paola.
O jurado e chef Henrique Fogaça lembrou que eles seriam avaliados a cada passo, durante todo o serviço.
Esbanjando humildade (só que não!), Thales disse que “a sobremesa é a parte mais difícil. Vou ter que fazer” e ainda tomou para si a liderança do grupo. É… tomou porque teve gente, como Adriana, que não gostou nada, não ligou muito para o processo que ele sugeriu para picar as amêndoas e fez do jeito dela.
Os cozinheiros se perderam completamente nas duas primeiras das três horas de prova: Simone não acerta a maneira de cozinhar o polvo; André Rochadel tem problemas com o ravióli e não percebe ー até Paola lembrá-lo ー que a receita tinha um caldo; Paulo não tem o menor traquejo com a máquina para fazer linguiça; Thales erra o ponto do sorvete, que congela demais. No meio de tudo isso, Jacquin dá uma bronca em Thales e, desesperada, Paola avisa que “falta uma hora e vocês não vão dar conta”. O jeito é pedir ajuda: três chefs (Manu, André e Daniel) descem do mezanino para ajudar quem estava lá embaixo.
“Não se sabe como”, nas palavras de Ana Paula Padrão, o menu foi servido e estava bom, na opinião dos comensais. A berinjela da entrada feita por Adriana e as sobremesas de Thales e Marcela foram os itens mais elogiados. O purê de batata que acompanhava o polvo de Simone, o mais criticado.
Depois de se surpreenderem por algo bom ter saído daquela confusão, Paola Carosella, Erick Jacquin e Henrique Fogaça decidiram que a segunda fase da repescagem seria disputada por Thales, André Rochadel, Marcela e Adriana. Eita! Brasília tinha 50% de chance de voltar ao reality show!
Saiba como foi a segunda prova da noite no MasterChef profissionais
“Essa é uma prova de estratégia e de criatividade”, afirmou Ana Paula Padrão antes de explicar como seria uma das disputas mais malucas do MasterChef. Por ordem de saída do programa, Thales, Marcela, Adriana e André iam, um a um, ao mercado buscar um ingrediente que seria obrigatório para os quatro na receita de um prato. O processo foi repetido duas vezes, de modo que eles tiveram 8 ingredientes obrigatórios.
Sem nem disfarçar, a torcida do mezanino era para que Marcela voltasse e Thales ficasse por lá mesmo. Percebendo, o formosense pediu para que, desta vez, ninguém ficasse dando palpite. Para sorte dele, o pedido foi respeitado.
Ao mercado! O primeiro a ir às compras foi Thales, que trouxe açúcar. “Muita gente tem dificuldade com doce e eu sei fazer. Então vou tentar forçar uma sobremesa”, justifica.
Depois foram ao mercado Marcela (tomate de árvore ou tamarillo), Adriana (amêndoa) e André Rochadel (filé-mignon). Pensa que não tinha como a gororoba ficar pior? A segunda rodada trouxe arroz basmati (Thales), creme de leite fresco (Marcela), tomilho (Adriana) e gengibre (André). “Está muito fácil de os quatro fazerem um prato ruim”, disse Paola.
Thales não desiste da sobremesa ー mesmo com um filé-mignon na frente dele ー e avisa logo: “eu mereço todos os aplausos porque está muito gostoso”. Resta saber se os jurados concordam.
Na avaliação de Thales dois pontos em comum entre os três jurados: a receita era ousada e a apresentação muito ruim. Jacquin e Fogaça ainda destacaram que o arroz doce com paçoca de filé-mignon era enjoativo. É claro que ele não concordou com as críticas. É o Thales, né?
Antes de Thales, o brasiliense André Rochadel apresentou um ragú de mignon com arroz com amêndoas e molho de tamarillo, mas não agradou. Os jurados não perdoaram André.
Ao anunciar o vencedor da prova, Jacquin destacou que o prato com “mais coerência” e o de “melhor sabor” era o de Adriana. Ela está de volta ao MasterChef!
No melhor clima vocês vão ter que me engolir, Adriana subiu ao mezanino e não foi nem cumprimentada por Rafael e Daniel. Roberta foi bastante seca com a colega, mas deu um abraço. Sabe o que isso pode significar? Vem mais treta aí! Alguém aí está achando ruim?