André e Juliana N. trocaram farpas durante todo o episódio do MasterChef deste domingo (12/5). Será que algum deles deixou a competição?
Que prato bem feito que nada! O principal atrativo do episódio do MasterChef deste domingo (12/5) foi um embate particular entre o brasiliense André e Juliana N.. Muito além das panelas, a picuinha entre os dois tomou ares de guerra, com direito a um falando mal do outro para colegas. Junte-se a isso tudo o fato de os participantes não estarem mandando tão bem na cozinha (“temos que lembrar que eles são amadores”, ressaltou a jurada e chef Paola Carosella a certa altura) e podemos dizer que a treta foi o prato principal da noite. E o alvo era um só: Juliana N..
As provocações começaram logo no início do episódio. A prova, disputada em uma fazenda no interior de Minas Gerais, animou todo mundo. Foi bonito ver o capricho da produção ao disponibilizar panelas de ferro e de barro, fogão a lenha e outros apetrechos mais. “O importante nessa prova é respeitar o ingrediente”, alertou Paola, ao lado dos outros jurados, Erick Jacquin e Henrique Fogaça.
A animação deles (com André dizendo que estava “bem à vontade na prova) durou até que Ana Paula Padrão anunciou as regras para a formação dos times. Como era de se esperar, Juliana N, por ter vencido a prova anterior, era a capitã de um time, o azul. Coube à própria Juliana escolher o capitão ou capitã oponente. Foi com um sorriso sarcástico no jogo que Juliana decretou que Haila assumiria o posto.
O jogo continuou. Juliana N. e Haila tiveram que escalar o time adversário, dizendo com quem elas não queriam trabalhar. Dessa forma defenderam o time azul, Juliana N., Janaína, Juliana F., Ecatharine, Fernando, Rodrigo e Weverton. Do lado vermelho estavam Haila, Eduardo M., Helton, André, Lorena, Eduardo R. e Renan.
A prova era servir 75 pessoas, entre as quais quatro chefs mineiros, um prato principal e uma sobremesa que lembrasse a cozinha de Minas Gerais. Os quatro chefs trouxeram sacolas misteriosas com ingredientes que passariam a ser exclusivos do time que os escolhesse. Assim, somente o time vermelho pôde usar pequi e fubá e o azul mantinha o controle da ora-pro-nóbis e da flor de bananeira. O uso dos ingredientes não era obrigatório.
A confusão começou logo no mercado, com direito a empurra-empurra e bate boca. O time vermelho pegou toda a cebola e o azul, metade do frango, o que gerou uma (falsa) acusação de Haila de que eles não usariam a ave e pegaram apenas porque é uma combinação perfeita com pequi.
Com todo o alho e sem cebola, Janaína teve o bom senso de ir ao time vermelho e propor uma troca para que os dois times ficassem com os ingredientes. Era a paz de volta ao MasterChef? Não!
Jacquin elogiou a escolha dos dois times em trabalhar com frango porque eles tinham pouco tempo para cozinha no fogão a lenha e a cocção da ave é mais rápida. Ainda mais porque os dois times têm dificuldade com o manejo do fogão, mesmo Juliana N. dizendo que tem um em casa.
“Estou supertranquilo na minha praça. A gente não perde por causa do frango de jeito nenhum”, afirmou um seguro André (segurança é o forte do representante da capital federal no MasterChef!). Mas o colega dele, Eduardo R, não parece tão certo de que sua polenta chegará ao ponto certo.
Do outro lado, também há muita preocupação. Rodrigo alerta que o frango não vai cozinhar e sugere a troca por linguiça na receita do arroz. Porém, a líder Juliana N. não abre mão da ave e diz que vai dar tempo. Ela tinha razão: pronto ficou! Restava saber se estava gostoso.
A avaliação da prova foi feita em etapas: o voto popular contaria um ponto, o dos jurados convidados, outro e, se preciso, Jacquin, Paola e Fogaça desempatariam. O time azul levou arroz com frango com ora-pro-nóbis, farofa cítrica com caldo de costela e quiabo e, para finalizar, doce de abóbora, queijo coalho e crumble. O vermelho serviu frango ensopado, polenta, farofa de pequi e quiabo e, de sobremesa, compota de goiaba, espuma de queijo e farofa de fubá.
Na hora da avaliação, os dois pratos principais foram elogiados pelos jurados, deixando a decisão para a sobremesa. O voto popular em massa foi para o azul (57 a 14), o dos chefs convidados para o vermelho. No desempate, os jurados fixos do MasterChef ressaltaram que o queijo coalho era uma escolha errada que custou a vitória ao time azul. Os aventais vermelhos estavam no mezanino do MasterChef!
Emocionada, Haila fez um discurso dizendo que sempre foi subestimada na vida, mas que ela tinha valor para provar. André, claro, também falou: “Quero provar para eles que eles têm que brigar para ver quem vai ficar comigo”. Ficou magoado por ter sido um dos primeiros escolhidos por Juliana N. Aliás, ele aproveitou, com um sorriso largo no rosto, para alfinetar o desafeto: “É a segunda prova dela como líder e a segunda derrota. Ela tem que rever a estratégia dela”.
Saiba como foi a eliminação do MasterChef deste domingo!
De volta a São Paulo, os cozinheiros amadores do MasterChef tinham uma prova de eliminação pela frente. E o tamanho da caixa-surpresa assustou.
Antes de ela ser aberta, porém, Ana Paula Padrão pediu que Juliana N. elegesse a pessoa que estava mais forte no jogo e a mais fora do jogo. Ela indicou ela mesma como a mais focada e Fernando como a menos. Chegou a vez de Haila ter voz: ela tinha que escolher um dos dois para subir ao mezanino. Foi desnecessária a cena de suspense que Haila fez antes de, obviamente, levar Fernando para o mezanino e deixar Juliana N. disputar a prova de eliminação.
A caixa foi aberta e dentro dela havia… sobremesas! Comemoração unânime no mezanino. Mas não eram quaisquer sobremesas, pois os doces eram à base de manjericão, batata-doce, agrião, abobrinha, chuchu, berinjela, tomate e ruibarbo. Um deles precisava estar na receita dos cozinheiros.
Estranhamente, o mezanino não falou muito, quase nada, na verdade, nessa prova. Sobrou tempo, portanto, para conversas paralelas. E André e Eduardo M. não perderam tempo e tentaram envenenar Juliana N. para Fernando. Parece que não adiantou muito, não. Até Jacquin, Fogaça e Paola notaram que o assunto preferido ali era Juliana N..
Desesperada com o que via na cozinha, Paola disparou: “acho que vou embora antes de provar”. A argentina garantiu que a prova não era tão difícil e que faria um doce com abobrinha e chocolate ー “Casam muito bem”. Se Paola falou, eu acredito!
Após a avaliação, ficou bem claro quem eram os destaques positivos e os negativos. No primeiro grupo estavam Juliana N. (“arroz doce” de chuchu com cardamomo), Rodrigo (ovos nevados com creme inglês de manjericão) e Weverton (tartelette de tomate e manjericão). A essa altura ninguém escondia mais as preferências. “Eu quero que o Weverton ganhe”, disse André a Eduardo R, que respondeu: “ele vai ganhar, você vai ver!”. Ainda bem que Eduardo R. não precisa de seus dons de vidência para sobreviver. Para desespero de André e companhia, o doce de Juliana N. conquistou os jurados. “Agora vai ser difícil segurar o ego da menina”, reclamou André. E a sua língua, André, quem segura?
Do outro lado estavam Ecatharine (tartelette de ruibarbo), Janaína (cremes de limão e manjericão com crocante de chocolate branco) e Juliana F. (pudim de manjericão). Antes de anunciar a eliminação, Jacquin criticou a atitude de Janaína, que estava rindo. Segundo ela, “para deixar a coisa mais leve”. O francês ressaltou que os legumes tinham que aparecer bem nas receitas, que o prato de Janaína estava feio demais e que o de Juliana F., lindo, mas sem gosto. “Aqui quem vence é o sabor”, justificou o francês antes de anunciar que Juliana F. deixaria o programa.
A saída de Juliana F. deixou a xará dela e Fernando abalados. Eles têm até o próximo episódio para se recuperar. E a prova do leilão vem por aí. Eba!