Patrick Selvatti
Quando surgiu pela primeira vez na tela da tevê, no papel de uma anjinha que, sem pronunciar uma única palavra, protegia o protagonista vivido por Marcos Paulo, na novela Começar de novo (2004), o encanto foi imediato. A menina de cabelos ruivos, com seu olhar gracioso, ocupou a tela e Marina Ruy Barbosa emendou personagens infantis, doces e serenas de destaque em Belíssima (2006) e em Sete pecados (2007).
Com o passar dos anos, a canceriana de feições angelicais foi crescendo e a inocência foi cedendo espaço para adolescentes rebeldes e voluntariosas, como a Vanessa, de Escrito nas estrelas (2010), e a Alice, de Morde & assopra (2011). Até que, em 2014, aos 19 anos, veio a primeira personagem com uma pegada mais adulta, a sweet child Isis, de Império, em que protagonizou muitas cenas românticas com o Comendador de Alexandre Nero, o seu sugar daddy.
A partir daí, Marina Ruy Barbosa entrou no seleto rol dos principais nomes femininos da emissora — onde se mantém como um dos raros contratos fixos — e da publicidade. Protagonizou duas novelas das 19h — incluindo o sucesso Totalmente demais (2015) —, uma das 21h e, agora, está de volta à telinha, em Fuzuê, com um papel completamente diferente de tudo o que tinha feito até agora.
“A Preciosa é um presente na minha carreira. Eu estava com muita saudade de fazer novela, e a personagem — icônica — foi amor à primeira vista. Ela é vilã, maldosa e capaz de tudo, mas com um tom cômico e farsesco delicioso. E é uma mulher muito vaidosa, chique, com muito brilho, que tem um estilo próprio, muito sofisticado, assim como o humor dela”, contou a atriz, à época do lançamento da novela das sete. Na trama, além de estrear como uma malévola, agora com 28 anos, ela ainda experimenta a oportunidade de ser mãe na ficção. “Outro dia, eu era a filha dos personagens principais; agora o jogo virou, finalmente”, observou, aos risos.
A partir desta semana, Marina Ruy Barbosa também poderá ser vista em Rio Connection, série que o Globoplay lança no Brasil, em 23 de novembro, após ser exibida em diversos países, como Canadá, Alemanha e Suíça. Na coprodução internacional, em parceria com Sony e Floresta, e ambientada nos anos 1970, a ex-atriz mirim apresenta uma vertente bem distinta em comparação com o seu histórico, até então.
Como Ana, uma cantora de boate pra lá de sexy que se envolve com traficantes de drogas estrangeiros de alta periculosidade, a ruivinha carioca, criada na zona sul, além de falar inglês, assume o mulherão e aparece praticamente nua em algumas cenas da série dirigida por Mauro Lima. “Eu cresci, e está na hora de o público ver que eu deixei de ser a menina que surgiu na tevê há 20 anos”, conclui Marina, que contracena, assim como na novela, com Nicolas Prattes.
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