Crédito: Gustavo Arrais/Divulgação
O humor brasileiro chegará a mais de 100 países a partir desta quinta-feira (15/6) graças a Netflix. O serviço de streaming firmou uma parceria com o comediante Marco Luque para fazer um stand-up brasileiro original da Netflix. “Foi uma procura da Netflix em fazer comigo”, revela Marco Luque. Dessa forma, ele se junta ao seleto grupo de humoristas que fazem stand-up especialmente para a Netflix (recentemente, falamos aqui no blog sobre quais valem a pena serem assistidos).
Segundo o ator, ao conversar com a plataforma veio a decisão de filmar o espetáculo Tamo junto, que Marco Luque está em turnê desde 2009. O programa trata de temas do cotidiano do humorista, como relacionamentos e diferenças regionais e, sendo, claro, um stand-up tradicional. “Não pode ter cenário, não pode ter figurino, não pode ter personagem”, afirma Marco Luque em cena do espetáculo exibida no trailer oficial da Netflix. A captação das imagens ocorreu em novembro do ano passado em apresentação no Teatro Santander, em São Paulo.
Qual é a sensação de ser o primeiro brasileiro a ter um stand-up original da Netflix disponível para todo o mundo?
Só de imaginar que o Jim Carrey e o Eddie Murphy podem me assistir, já estou soltando fogos. Acho que o humor é mundial. Todo mundo procura o humor. A galera tem certa preferência de querer se divertir e dar risada. A Netflix tem vários projetos muito legais de drama, mas acho que a comédia é um meio muito forte, um terreno muito procurado.
A Netflix tem uma grande parcela de stand-ups em seu catálogo com humoristas de diferentes lugares do mundo. Por que você acha que esse formato faz sucesso? E você acha que tem diferença na hora de fazer humor para um ou determinado país?
Eu acho que o humor é universal, por isso faz sucesso em vários países. Nós brasileiros, por exemplo, somos grandes consumidores do mercado norte-americano.
O que você acha que mudou no humor nos últimos anos?
Eu acho que o humor sempre teve e sempre vai ter espaço na vida das pessoas. É um gênero muito forte. Acredito que estamos passando por um período que há uma certa polícia do politicamente correto e precisamos prestar atenção. As pessoas não podem ficar chatas e ignorar que aquilo é uma piada. É preciso saber que tem diferença. Não é uma opinião séria. É simplesmente uma piada um pouco mais ácida.
Como foi o seu envolvimento com o humor? Já era engraçado desde a infância?
Desde criança eu fui muito solto. Eu era tímido na adolescência com relação as meninas, sempre fui um cara muito tímido. Um meio de poder me destacar foi fazendo comédia, já que eu não era um galãzinho. Sempre tive que buscar um jeito de me destacar. Virei palhaço e vi que minha levada para comédia era boa.
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