A jornalista Marcela Monteiro se destaca nas matérias ao vivo para o É de casa e relembra o início da carreira. Leia a entrevista!
De auxiliar de palco de Xuxa no Xuxa Park a repórter do É de casa, passando por novelas como atriz, a trajetória de Marcela Monteiro é recheada de desafios. O atual começou este ano, quando Marcela saiu do Vídeo show, programa que saiu da grade, e foi destacada para fazer matérias ao vivo no matutino de sábado.
“ Estou amando o É de casa. Depois de cinco anos e meio (muito bem vividos, risos) no Vídeo show, de repente eu me vi em um lugar diferente, com novos desafios. O programa me revirou, me sacudiu e está me mostrando uma outra versão de mim mesma. Isso é ótimo! Se um dia me quiserem dentro do estúdio estou pronta e disposta para o que for melhor para o programa”, afirmou, em entrevista ao Próximo Capítulo.
Embora o Xuxa Park tenha sido o primeiro contato de Marcela com a televisão, não foi com a arte. Incentivada pela mãe, ela dançou ー e até competiu ー balé. Hoje, ela ainda se arrisca na modalidade balé fit de vez em quando, mas o amor pela dança não saiu da jornalista e atriz. “O balé deveria ser mais incentivado no nosso país. Acho uma das mais belas artes”, avisa.
Na entrevista a seguir, Marcela fala sobre o É de casa, o Vídeo show, a experiência ao lado de Xuxa e teatro infantil. Confira!
Leia a entrevista com Marcela Monteiro
Você faz links ao vivo no É de casa. Esse tipo de transmissão é mais gostosa de fazer do que uma matéria que será editada depois?
Eu gosto de entrevistar, contar histórias, conhecer pessoas, para mim é sempre um prazer. Matérias e links. Mas confesso que tenho um carinho especial pelo “ao vivo”. E sempre tive um retorno bom. Parece que o público também gosta de me ver ao vivo, então, acho que posso dizer que é um casamento que dá certo por aqui (risos).
O É de casa tem vários apresentadores. Você tem planos de ser mais um deles um dia?
Estou amando o É de casa. Depois de cinco anos e meio (muito bem vividos, risos) no Vídeo show, de repente eu me vi em um lugar diferente, com novos desafios. O programa me revirou, me sacudiu e está me mostrando uma outra versão de mim mesma. Isso é ótimo! Agradeço ao Mariano Boni pelo convite e a toda equipe que me recebeu de braços abertos. Se um dia me quiserem dentro do estúdio estou pronta e disposta para o que for melhor para o programa.
Além de ser jornalista, você fez novelas como Malhação e O profeta. Se sente mais completa como atriz ou repórter?
Eu fui muito feliz como atriz e sou muito grata por tudo que aprendi e fiz na área. Mas pretendo seguir no meu caminho de apresentadora. É o que faz o meu olho brilhar! É o que pretendo fazer para o resto da vida.
Há planos para voltar para a dramaturgia?
Não está nos meus planos agora, mas também não sou de recusar um bom desafio. Se aparecer um convite interessante com o qual eu possa conciliar minhas atividades como apresentadora, quem sabe?
Você chegou a competir em eventos de dança. Tem saudades dessa época?
Um pouco. Dançar faz muito bem! Para o corpo e para a mente. Há pouco tempo eu fui com uma amiga fazer uma aula de balé fit e dei boas gargalhadas. Não é a mesma coisa que antes, mas não fiz feio, pelo menos foi o que a professora falou (risos). A dança exige muita disciplina, regularidade, esforço. O balé, que era onde eu competia, deveria ser mais incentivado no nosso país. Acho uma das mais belas artes.
Sua estreia na tevê foi no Xuxa Park. Como era a sua relação com a Xuxa?
Acho que eu tinha uns 11, 12 anos quando comecei a trabalhar com a Xuxa. Quando eu estava com ela, falando de coisas do programa, sentia um misto de sentimentos. Eu era extremamente profissional por fora, mas ao mesmo tempo, dentro de mim tinha um lado fã, normal das crianças da época que cresceram cantando e dançando Xuxa, como eu. E acho que ela sabia disso. Então, quando no meio de um intervalo eu chamava ela só para mandar um beijo, ela entendia, sorria e mandava outro de volta (risos).
Muitas paquitas e auxiliares de palco de Xuxa ressaltam que aprenderam muito na época que trabalharam com ela, pelo nível de exigência. Com você também foi assim?
Era a primeira vez que eu entrava em um estúdio de televisão, então fui descobrindo, entendendo aquele universo ali, no dia a dia. E me encantei completamente. A gente gravava no Teatro Fênix (Jardim Botânico). Os Estúdios Globo, que todos conhecem hoje em Curicica, nem existiam. O Xuxa Park não foi só um programa que me ensinou, foi ali que eu tive a certeza que tinha encontrado o meu lugar. O ofício que queria seguir pelos próximos muitos anos!
Você tem no currículo mais peças infantis do que adultas. Como é sua relação com o público infantil? É bem diferente se apresentar para essas duas faixas etárias, não?
Muito diferente. Cada público tem sua particularidade, seus desafios. Agora é fato que eu sou apaixonada por criança. Sempre tive essa ligação forte. Talvez por isso tenha abraçado tantos projetos nessa linha no teatro. Sinto falta de programas especiais para o público infantil na tevê aberta Inclusive, adoraria fazer um dia.