Intérprete de Verônica em Todas as garotas em mim, atriz Juhlia Ficer conta como é viver uma adolescente já tendo passado por essa fase da vida
“Fada sensata” e “a amiga verdadeira que todo mundo precisa ter”. Essas são algumas das formas com que Juhlia Ficer define Verônica, personagem dela na série Todas as garotas em mim, da Record. Verônica são tantas que Juhlia não poupa adjetivos para a jovem: “meiga, romântica, reservada, inteligente, zelosa, madura, determinada, verdadeira, exigente.”
Mas, como muitas meninas de 17 anos, o que Verônica quer é se apaixonar. O problema é que o eleito é simplesmente o melhor amigo dela, Erick. “Apesar de ser tão segura do que quer, quando o assunto é paixão, ela perde um pouquinho do chão. Ela sente algo pelo Erick, mas no fundo ela sabe que ele gosta mesmo de outra pessoa”, afirma Juhlia.
Embora não seja de época, Todas as garotas em mim tem uma pegada forte na Bíblia, especialmente pelas histórias contadas pela avó da protagonista Mirela, de quem Verônica é uma das melhores amigas. “Mirela imagina (as histórias) se colocando no lugar das personagens e estendendo a imagem que ela tem dos amigos dela da vida real para os personagens bíblicos. Na primeira temporada, Verônica vira Diana, melhor amiga de Dalila”, explica a atriz, que continua: “Apesar de ser de uma família rica, é humilde e amiga de Dalila, de uma classe inferior. Uma garota leve, otimista, romântica e que se apaixona perdidamente por Sansão. Ou seja, são características que existem na Verônica, mas que se estendem para outro contexto, o bíblico, e com mais liberdade nos acontecimentos.”
Apesar de a personagem ser uma adolescente, Juhlia já passou por essa fase, o que permite que ela dê um pouco da própria vivência à menina. “Quando eu soube que faria uma personagem adolescente, eu busquei trazer pra ela toda a intensidade que eu, Juhlia, tive. Quando eu estava com raiva, eu estava, quando eu estava apaixonada parecia a coisa mais linda do mundo e quando alguém machucava meu coração, parecia o fim do mundo. O mais importante foi buscar essa energia do agora, essa vivacidade adolescente, a disposição de querer viver tudo como a primeira vez, mas sentindo que é a última. Se é pra rir, que seja uma gargalhada”, afirma Juhlia num lema que poderia nos acompanhar a vida inteira.