A favorita, de João Emanuel Carneiro, tem trama complexa e show de interpretação de Patrícia Pillar, Claudia Raia e Ary Fontoura
A Globo confirmou na manhã desta segunda-feira (2/5), numa ação que reuniu Ana Maria Braga e Fátima Bernardes, que a próxima atração do Vale a pena ver de novo será a novela A favorita. Escrita em 2008 por João Emanuel Carneiro, A favorita ocupará a faixa de O clone a partir de 16 de maio, quando, durante uma semana, as duas novelas devem dividir as atenções.
A favorita era um pedido antigo do público noveleiro na internet. Sempre que uma novela abre espaço na programação do Viva ela está entre as alternativas apresentadas pelos internautas. No Globoplay, ela está disponível no catálogo, tendo iniciado o projeto de resgate de novelas clássicas, em maio de 2020. A reprise está, portanto, com o sucesso de audiência garantido. Certo?
Nem tanto. A trama de A favorita é complexa, pesada e várias cenas certamente deixarão o pessoal da classificação indicativa em alerta. O mais correto seria ter reprisado A favorita durante a pandemia, em seu horário original, no lugar de títulos pífios como Império. Não dá para imaginar cenas, como o sanguinolento assassinato de Gonçalo Fontini (Mauro Mendonça) no fim da tarde.
A trama principal de A favorita gira em torno das ex-amigas e ex-parceiras musicais Flora (Patrícia Pillar) e Donatela (Claudia Raia). A relação delas começa a degringolar quando Flora engravida do marido de Donatela, Marcelo (Flávio Tolezani). Logo depois, ele é assassinado e Flora, presa, acusada do crime.
Donatela acaba criando a filha de Flora e Marcelo, Lara (Mariana Ximenes) como se fosse dela. A questão é que, quando Flora sai da cadeia, ela acusa Donatela de ter matado Marcelo. Ela consegue convencer alguns aliados, como Silveirinha (Ary Fontoura) e confundir o público, que fica sem saber direito quem é a mocinha e quem é a vilã da trama.
A favorita desde já passa a ser a novela certa, no horário errado. Que os cortes não sejam tão cruéis como Flora.