Por Pedro Ibarra
Um sucesso estrondoso seguido por tragédias consecutivas. Glee marcou positiva e negativamente gerações, seja por episódios e músicas, seja por mortes e crimes que parecem amaldiçoar o elenco da produção. A partir da próxima sexta-feira, Glee: o preço da fama disseca, em forma de série documental, os acontecimentos que marcaram a história de um dos seriados mais populares do início dos anos 2010. A estreia será nas plataformas HBO Max e Discovery+, além do canal ID.
A série pega depoimentos de pessoas próximas ao elenco, membros da produção e familiares dos atores para explicar o que ocorria nos bastidores de um dos sets mais rentáveis de Hollywood. A promessa é entregar segredos escondidos e responder questões que ficaram em aberto, tanto as relações entre os atores que estrelavam a produção, quanto os traumas que ficaram marcados nas páginas policiais de jornais.
A Revista teve acesso ao primeiro episódio da produção e indica para os interessados em histórias de bastidores e mistérios não resolvidos. A série trata de uma época que não é nem tão distante, mas que atiça muito a curiosidade. Principalmente dos tais “Gleeks”, fãs obcecados do seriado de produção da Fox e criado pelo showrunner Ryan Murphy.
Entre os traumas que o elenco e os fãs de Glee tiveram que viver estão as mortes de três atores que faziam parte do programa de tevê. Cory Monteith morreu em decorrência de uma overdose acidental, no Canadá, em 2013. O ator tinha 31 anos e ainda estava em gravações da série na época. Em 2018, em Los Angeles, Mark Salling tirou a própria vida enquanto esperava sentença após ter se declarado culpado por posse de pornografia infantil. Em 2020, Naya Rivera morreu afogada no Lago Piru, em um reservatório artificial na Floresta Nacional Los Padres, no Condado de Ventura, na Califórnia. Os três atores faziam parte do elenco principal da série e tiveram papel essencial em todas as temporadas.
Há muito mais do que mortes. A série é cercada de problemas fora das telas. Além dos crimes ligados à pornagrafia infantil, de Sailing, houve os casos de violência do ator Blake Jenner contra a atriz Melissa Benoist — os dois parte de uma segunda etapa do elenco da série. As acusações de racismo e má-conduta no set, de Lea Michele, descritas em biografias de alguns dos ex-colegas, também circundam o seriado.
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