CBNFOT020620201724 Credito: Virginia Sherwood/Universal Television International

Thriller da Fox Premium, Gone é definido como trama visceral sobre sequestros e desaparecimentos

Publicado em Séries

Série Gone é exibida às sextas, às 21h, no canal. Também está disponível no Fox Play. Confira papo com o ator Danny Pino, o John Bishop

Desde 15 de maio, a Fox Premium exibe todas às sextas, às 21h, episódios novos da série Gone. A produção tem como base o livro One kick, de Chelsea Cain. A versão criada e adaptada por Matt Lopez retrata a história de Kit Kick Lanigan (Leven Rambin), sobrevivente de um famoso caso de sequestro infantil.

Adulta, a personagem se junta a um grupo de trabalho especial dedicado a resolver casos de sequestro e de pessoas desaparecidas. Ela trabalha lado a lado com Frank Novak (Chris Noth), agente do FBI que a resgatou, e com John Bishop (Danny Pino), ex-oficial da inteligência do exército. A produção acompanha o trabalho do grupo na investigação dos casos criminais.

Danny Pino, um dos integrantes do elenco, contou em evento internacional da primeira temporada, em material cedido pela Fox ao Próximo Capítulo, que o que mais chamou atenção no projeto foi o nome de Matt Lopez. “Como fiz algumas séries sobre crime recentemente, eu não estava esperando em me envolver em mais uma do gênero. Mas quando vi o nome de Matt Lopez no script, pensei: “melhor eu dar uma olhada”. Foi começar a ler e não consegui parar”, lembra.

Para ele, Gone é uma série que, a cada episódio, traz uma atmosfera visceral. “As pessoas sentem empatia imediata pelas circunstâncias traumáticas da série. Mas, acima de tudo, os personagens são fascinantes e se sobrepõem aos crimes. Gone é fresca, única, crua e isso é muito envolvente”, define.

A primeira temporada de Gone é formada por 12 episódios exibidos semanalmente na Fox Premium e também no Fox Play.

Entrevista // Danny Pino, John Bishop de Gone

Crédito: Virginia Sherwood/Universal Television International

Quais os pontos fortes de Matt no comando da série?
Ele é uma pessoa muito aberta, mostra confiança e vontade de colaborar. Ele não fica na defensiva ou com preciosismos sobre os scripts. Ele quer ouvir se há algo que possa ser melhorado. Matt é um desses roteiristas que valorizam de verdade a colaboração, por isso é tão bom trabalhar com ele.

O que pode contar sobre o seu personagem?
Bishop é muito inteligente e é um cara estratégico. Tem valores e ímpetos muito fortes, mas também esconde inseguranças. Ele não gosta de mostrar sua vulnerabilidade e isso é seu calcanhar de Aquiles, pois quando seu ponto nevrálgico é atacado ele tem muita dificuldade em se recompor.

O que você pode nos dizer sobre o relacionamento de Bishop e Kick?
Eles são quase como o negativo e uma foto da mesma imagem, sabe? Kick é muito emocional e se veste da sua experiência. Bishop, por outro lado, é mais difícil de ser decifrado, é muito forte e reservado. Mas com o desenrolar da série a partir do primeiro episódio até o episódio 12, eles começam a meio que trocar de lugar. E eu acho que isso foi feito de forma brilhante.

O que você espera que a audiência capte de Gone?
Espero que eles sejam envolvidos de verdade pelo que ocorre naquela hora de cada episódio e que voltem para suas vidas tendo cumprido aquela jornada. Quanto mais pesquisa fazíamos, mais aprendemos o quanto uma pessoa desaparecida destrói uma família e sabemos da responsabilidade que temos. Então se pudermos criar uma consciência sobre pessoas desaparecidas com essa série, isso será uma vantagem imensa. Pretendemos que ao fim de cada episódio sejam colocados detalhes sobre pessoas desaparecidas e como obter informações com as autoridades competentes. Dessa forma, a série também cumpriria um papel social.

*Entrevista cedida ao Próximo Capítulo pela Fox Premium