Vitor e Estéfano fizeram uma final disputada ponto a ponto. No final, o vencedor do MasterChef: A revanche levou o título por pouco
Emoção foi ingrediente que não faltou à final do MasterChef: A revanche. A apresentadora Ana Paula Padrão, os jurados Erick Jacquin, Paola Carosella e Henrique Fogaça e os finalistas Estéfano e Vitor – todos se emocionaram bastante durante a disputa.
A prova era a já esperada: um menu autoral, com entrada, prato principal e sobremesa. Mas esta temporada foi cheia de surpresas e a final não foi diferente. Os dois tinham que usar jiló, pinhão, caju nas receitas – um em cada prato.
A edição do MasterChef: A revanche não colaborou com a gente e Vitor e Estéfano demoraram mais de meia hora para começar a cozinhar.
Na entrada, Paola alertou Estéfano de que o elemento escolhido – o caju – não casa muito com açafrão. Ele esnoba a dica, faz o vinagrete com o tempero, mas prova, percebe que não está bom e muda a tempo.
Nervosos, os dois cozinheiros cometem erros bobos. Vitor esquece de finalizar o prato com tangerina, como queria.
Para começar o menu Raízes, Vitor serviu jiló defumado sobre patê de fígado de frango com emulsão de tangerina e mostarda e migas de pão. Fogaça elogiou o prato, mas “queria mais tangerina”. Paola elogiou que o jiló não estava amargo.
O menu Fases, de Estéfano, tinha entrada de vieira, atum, rabanete e pupunha com caviar e vinagrete de caju e brotos com gergelim branco torrado. O excesso de ingredientes a falta do vinagrete de caju no prato foram os principais erros apontados pelos jurados.”Comi metade do prato e acabou o vinagrete, mas é um bom trabalho”, ponderou Fogaça.
Agora era a vez dos pratos principais. “Vocês tem que subir a partir daqui”, alertou Paola, fazendo pressão nos dois finalistas do MasterChef.
Na cozinha, Vitor deixa o mezanino desesperado ao cozinhar o pinhão na churrasqueira e ainda deixa Paola preocupada com o tamanho da labareda do fogo da churrasqueira na carne. Para completar, ele vai fritar um ovo, mas a frigideira está desligada. Quando Fogaça avisa, ele toma a decisão que parece mais certa: desistir do ovo. Já Estéfano usa extrato de tomate e é criticado pela cor do molho.
O primeiro a apresentar o prato é Estéfano, com carré de cordeiro com grãos, farofa de pistache e picles de jiló. “O ponto do cordeiro é muito bom, o molho combina e é bem equilibrado”, resume Jacquin.
Vitor tenta o título com bife de chorizo com purê de inhame, chimichurri de pinhão e farofa de presunto cru. Como previsto, o pinhão fica um pouco duro, mas o maior defeito apresentado foi a temperatura, com o purê e a farofa frios para uma carne gordurosa.
Ao voltar à cozinha Ana Paula pergunta o que Estéfano e Vitor estão achando do que ouviram. “Vimos que a sobremesa vai decidir”, opinou Vitor que ouviu da apresentadora: “Então você está enrolado”, para risos gerais.
A sobremesa de Estéfano é uma touille recheada de creme de café, sorvete de banana com café e crumble de chocolate com pinhão. O crumble com pouco pinhão e a falta de leveza do creme de café foram pontos negativos do doce.
O menu de Vitor terminou com compota de caju, gelatina de cajuína, crumble de castanha, musse de chocolate e rapas de limão siciliano. A compota e a gelatina foram muito elogiadas, mas a presença e a execução da musse foram alvo de críticas do jurado.
Agora ao vivo, Ana Paula Padrão ressaltou o equilíbrio do resultado. “Foi um ponto de diferença na planilha de notas dos jurados”, alertou a apresentadora antes de anunciar a vitória de Vitor em MasterChef: A revanche.