Crédito: Netflix/Divulgação
Em agosto de 2008, em Lynwood, no estado de Washington (EUA), Marie, de 18 anos, foi surpreendida com um homem dentro de seu apartamento. Ele a amarrou com cadarços de um tênis, abusou sexualmente dela, a fotografou em diversas posições, pediu que ela tomasse um banho de 20 minutos e depois foi embora. Estarrecida, a jovem pediu ajuda e contou, pelo menos, cinco vezes a polícia que foi estuprada. A quantidade de vezes do relato não foi capaz de fazer os agentes acreditarem nela, que foi desacreditada até pela mãe adotiva. Cansada, no final, Marie decidiu retirar a queixa e dizer que havia mentido.
Essa é a história real de Marie — identificada apenas com o nome do meio para proteger o anonimato de vítimas de crimes sexuais — que deu origem ao livro Falsa acusação: Uma história verdadeira, dos vencedores do Prêmio Pulitzer T. Christian Miller & Ken Armstrong, e agora se tornou na narrativa da minissérie que estreia nesta sexta-feira (13/9) na Netflix, com produção de Susannah Grant, que também dirige ao lado de Lisa Cholodenko.
Sob o nome de Inacreditável, a produção acompanha as detetives Grace Rasmussen (Tony Collette) e Karen Duvall (Merritt Wever) que, apesar de estarem a centenas de quilômetros de distância, se cruzam quando começam a investigar casos similares de estupro. As duas resolvem se tornar parceiras na busca pelo estuprador em série. Em paralelo a narrativa da dupla, a série mostra Marie Adler (Kaitlyn Dever), uma jovem vítima de estupro, que é acusada de fazer uma falsa denúncia.
Falsa acusação: Uma história verdadeira chegou ao Brasil no ano passado com tradução de Daniela Belmiro pela Editora Leya. A obra, que tem 336 páginas, é um desdobramento de uma série de reportagens feita pelo dupla de jornalistas que investigou casos de estupro ligados ao de Marie. Ela e várias outras mulheres foram vítimas do mesmo maníaco sexual e o fato do caso de Marie ter sido tratado como uma “falsa acusação” teve influência na demora pela descoberta do criminoso.
Antes de virar livro, a história foi publicada em 2015 nos veículos Pro Publica e Marshall Project. Em Falsa acusação, os jornalistas relatam os casos de estupro conectados que aconteceram entre 2008 e 2011 nos arredores de Denver e Seattle, nos Estados Unidos. Assim, como na minissérie, a história parte da investigação em conjunto de detetives que percebem a similaridade entre os abusos, tanto no modus operandi, como na escolha das vítimas: “mulheres sozinhas”. Para construir a obra, a dupla de autores entrevistou as vítimas, pessoas ligadas às investigações e o próprio estuprador.
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