Facebook Watch: o que é, como funciona e dicas de programas

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Gratuita e com conteúdos de qualidade, serviço pode ser uma TV particular. Confira como acessar e veja dicas de programas

Para quem se surpreendeu com o fato de o YouTube também ser uma plataforma de conteúdo original no mundo das séries, há outra rede social que também aposta em produções originais: o Facebook, por meio do Facebook Watch. O serviço não é exclusivo para séries, mas é a forma que a empresa de Mark Zuckerberg encontrou para apresentar conteúdos originais e influenciar os usuários a também criarem.

Na prática, o Facebook Watch é um grande YouTube — só que do Facebook. Todos podem subir os vídeos para a plataforma, assim como assisti-los gratuitamente, desde que tenham um conta no serviço. Recentemente, a Conmebol optou pelo serviço para exibir o jogo entre Flamengo e San José e contou com uma audiência de mais de um milhão de pessoas.

O Facebook Watch é majoritariamente inflado pelos virais que cada página produz. Um exemplo: se você segue uma determinada página de eletrodomésticos — ou de gatinhos —, os vídeos que aparecem lá vieram, e são mantidos por todo o Facebook, pelo Watch.

Como funciona o Facebook Watch

Para acessar essa grande rede de vídeos, basta clicar no ícone que se parece com uma pequena televisão na própria interface da página principal do Facebook. Nos dispositivos móveis, geralmente a marca se encontra na parte de baixo, mas nos desktops, o ícone fica no canto superior esquerdo.

Crédito: Reprodução/Facebook – O ícone fica no canto superior esquerdo

Ao entrar na plataforma, uma grande área de conteúdo surge. Lá estão todas as páginas que você curte no Facebook e os respectivos vídeos. Por meio dos botões de configurações e personalização, você pode tirar determinadas páginas das mostras, acrescentar outras e fazer da página algo mais parecido com os gostos pessoais. Uma dica é fazer uma lista de vídeos que você deseja ver com o botão salvar.

Crédito: Reprodução/Facebook – A plataforma está repleta de vídeos

Mas o que ver no Facebook Watch?

No começo, entrar no Watch é muito semelhante a entrar no YouTube. Se você não souber o que quer ver, apenas ficará preso em um looping infinito de vídeos aleatórios. Logo, a grande dica é saber o que você deseja consumir, e é exatamente para isso que estamos aqui: apresentar as séries mais legais do serviço.

Entre o oceano de virais e vídeos de animais em atos heroicos ou simplesmente sendo fofinhos, estão as produções originais. A de maior relevância até o momento foi Sorry for your loss. Protagonizado pela estrela Elisabeth Olsen, o drama é a galinha de ouro da rede social em relação a produção original.

Na prática, assistir séries na plataforma não é tão estranho. A interface principal lembra a Netflix (com um resuminho e breve trailer sobre o pôster). A diferença fica por conta das “propagandas”, entretanto, não é algo que atrapalh. Vale comentar também que o serviço já vem com as legendas, mas não com uma dublagem.

A qualidade das produções é o destaque. Tanto Sorry for your loss, quanto Skam Austin (outra série original da plataforma) são muito bem feitas. Além disso, vale citar também as produções Sacred lies, Five points e até o documentário Returning the favor. Importante citar também que algumas dessas produções originais tem acesso pago, como Limetown.

Crédito: Reprodução/Facebook – O que assistir no serviço é o que de fato mais importa

O futuro do Facebook Watch

Em uma conversa com o Correio ainda no ano passado (no mês de outubro), Mauro Bedaque, líder de parcerias de entretenimento da rede social para a América Latina, fez questão de ressaltar que até agora os resultados têm sido positivos para o serviço: “Em números, apenas para se ter uma ideia, a série Sorry for your loss já conta com mais de 3,8 milhões de visualizações em seu primeiro episódio. O tempo total gasto assistindo a vídeos no Facebook Watch aumentou em 14 vezes desde o início de 2018, e um terço das pessoas que assistem a pelo menos um minuto de vídeo no Watch hoje devem retornar e assistir a pelo menos um minuto de vídeo amanhã”.

Entretanto, por mais que a produção original do Watch ainda esteja começando, a plataforma não pretende ser a nova Netflix. Mesmo com o sucesso, Bedaque ainda comentou que as produções originais não tendem a competir com outros grandes meios de streaming. O objetivo é atrair a atenção dos criadores independentes: “Vamos continuar investindo em alguns programas originais com apelo global com essa mesma finalidade, mas o financiamento é apenas uma das maneiras pelas quais podemos trazer ótimos conteúdos para o Watch. Vamos focar realmente em dar suporte a uma ampla gama de conteúdo de vídeo de criadores e publishers em todo o mundo, ajudando nossos parceiros a obter sucesso com seus (próprios) vídeos”.

Ronayre Nunes

Jornalista formado pela Universidade de Brasília (UnB). No Correio Braziliense desde 2016. Entusiasta de entretenimento e ciências.

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