Taís Araújo é a nova RAquel | Globo/Divulgação
Patrick Selvatti
Durante o primeiro encontro de parte do elenco de Vale tudo com a imprensa, nesta terça-feira (25/2), Taís Araújo falou sobre interpretar a protagonista Raquel Accioly no remake, que tem estreia prevista para março. A atriz relatou ter rejeitado o convite para a produção, inicialmente, devido ao seu desejo de viver uma vilã.
“Eu peço uma vilã, e me dão a maior mocinha de todos os tempos! Não entendi nada. Na minha cabeça, não estaria no elenco, por ser velha demais para Maria de Fátima e muito nova para a Odete Roitman, as duas maiores vilãs da trama. Não me passava pela cabeça viver a Raquel, mas, ao rever o primeiro capítulo, fiquei enlouquecida! Eu passei a querer! Fui muito burra. Porque personagem boa é que tem conflito, e a Raquel só tem conflitos. Tem a jornada do herói, está tudo ali. Daí inverti a situação, encontrei a Manuela (Dias, autora) e praticamente pedi para fazer”, declarou.
Questionada sobre sentir o peso de reviver uma personagem tão icônica, Taís afirmou: “È a novela das novelas. Não tem peso, é uma imensa responsabilidade, sim, mas é leve. É uma novela que tem muita expectativa, mas é natural. Até quem não viu está envolvido nessa repercussão. Para mim, a honra é gigantesca.”
Taís afirmou é uma grande homenagem e representação às mulheres negras que estão na base da pirâmide e constroem esse país. “A experiência de uma mulher negra é muito diferente. É como o mundo encara essa mulher. Quando leio os capítulos, parece que foi escrito para uma mulher preta. Tem algo muito conhecido da gente, dessas mulheres do nosso dia a dia, muitas que estão na minha família. É a minha existência de mulher negra”, refletiu.
Também participaram da coletiva Belize Pombal, Jéssica Marques, Breno Ferreira, Karine Teles, Lucas Leto, Cacá Ottoni, Bruna Aiiso, Maeve Jinkings, Lorena Lima e Leticia Vieira, além da autora Manuela Dias e do diretor artístico Paulo Silvestrini.
Vale tudo gira em torno do conflito entre mãe e filha, Raquel (Taís Araujo) e Maria de Fátima (Bella Campos), sobre se é possível ou não ser muito bem-sucedido e, ao mesmo tempo, honesto no Brasil. O embate entre elas vai mobilizar todos os núcleos da trama, provocando enfrentamentos éticos, histórias de amor e encontro de mundos diferentes que habitam uma mesma cidade, o Rio de Janeiro. A história ganha atualizações na estética, na abordagem de temas e em desdobramentos da trama: o clássico bordão “Quem matou Odete Roitman?” promete novo frisson com a possibilidade de um desfecho diferente em 2025.
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