O ator Thiago Amaral tem mais experiência no teatro, mas neste ano tem encontrado espaço na televisão em séries. Atualmente, ele está em duas produções do formato: Amigo de aluguel, da Universal TV, e A garota da moto, do SBT. “Essa transição está sendo suave. As séries foram duas escolas pra mim. Como eu tive muitos dias de gravação, tive tempo para estudar minúcias e aprimorar a atuação voltada ao gênero da comédia com parceiros incríveis. A comédia pede outro tempo, outro registro, algumas atenções específicas e uma decupagem quase matemática”, afirma ao Próximo Capítulo.
Na série da tevê aberta, A garota da moto, Amaral dá vida ao personagem Bactéria, gerente de uma agência de motoboys e melhor amigo da protagonista Joana. “Ele é um cidadão exemplar, correto, com desejos de melhorias em seu ambiente de trabalho. Ele vive para o coletivo. Está sempre disposto a ajudar. Ele tem um QI avançado, o que o torna muitas vezes objeto de chacota pelo grupo, pois quase sempre traz referências e pensamentos rebuscados para as situações ordinárias. Por outro lado, muitas vezes ele não entende malícias, ironias e piadas dúbias. Essa é sua graça”, explica.
Na tevê por assinatura, o ator interpreta um personagem completamente diferente. É Jun Ho, filho adotivo de pais coreanos que é um dos parceiros de Frederico, um ator que oferece o serviço de “amigo de aluguel”. “Tive que adentrar no universo coreano. Fui em restaurantes, mercados, karaokês, lojas e até fiz aulas de k-pop. Na série, falo coreano mesmo. Esse foi o maior desafio. Tinha dias que me dava até dor de cabeça na tentativa de memorizar as falas”, lembra.
A carreira de ator surgiu para Thiago Amaral ainda na infância. Aos 8 anos, ele já demonstrava a aproximação com as artes cênicas e logo começou a fazer aulas de teatro, até que começou a trajetória nos palcos, onde, atualmente, faz a peça Odisseia com a companhia Cia Hiato. Sobre o futuro, ele está confirmado em um longa-metragem de Marina Person, em que terá um romance com personagem de Johnny Hooker.
Como você se preparou para viver Jun Ho em Amigo de aluguel? O que você acha que o personagem tem comum com você?
Jun Ho é filho adotivo de pais coreanos. Ele tem a paixão por essa cultura. O que eu fiz foi despertar essa paixão em mim: tive que adentrar no universo coreano. Chamei a Gabriela Yoon (que interpreta a Min Ha, na primeira temporada, e é minha noiva prometida) e tivemos muitos encontros descobrindo curiosidades da cultura coreana, por São Paulo. Mais precisamente no bairro Bom Retiro. Fomos em restaurantes, mercados, karaokês, lojas e até fizemos aulas de k-pop juntos. Além disso, Gabriela — que é coreana mesmo — me ajudou na pronúncia e no entendimento da língua. Na série, falamos coreano mesmo. Esse foi o maior desafio dessa série. Tinha dias que me dava até dor de cabeça na tentativa de memorizar as falas. Hoje eu e Gabi somos grandes amigos. O Jun Ho tem um lado “amigão” que eu também tenho. Ele está disposto a ajudar Fred nas maiores enrascadas. E também tem uma certa pureza que eu gosto muito. Seu gosto pela cultura coreana e sua disposição em levar um modo de vida particular — diante do meio em que vive — faz dele uma pessoa honesta e autêntica.
Amigo de aluguel se junta a outras séries brasileiras que têm tomado conta da tevê paga e dos serviços de streaming. Como vê esse bom momento do formato no Brasil?
Estou bem esperançoso com essa ampliação do mercado audiovisual. Espero que surjam mais e mais oportunidades e que possamos desenvolver nossas histórias cada vez mais.
Você está em A garota da moto, que também está na segunda temporada. O que pode contar sobre o seu personagem? Como foi a sua preparação?
Na Garota da moto sou Bactéria, gerente de uma agência de motoboys (Motópolis) e melhor amigo de Joana (protagonista). Ele é um cidadão exemplar, correto, com desejos de melhorias em seu ambiente de trabalho. Ele vive para o coletivo. Está sempre disposto a ajudar. Ele tem um QI avançado, o que o torna muitas vezes objeto de chacota pelo grupo, pois quase sempre traz referências e pensamentos rebuscados para as situações ordinárias. Por outro lado seu quoficiente emocional é baixo. Muitas vezes ele não entende malícias, ironias e piadas dúbias. Muitas vezes ele está por fora dos conflitos do grupo o que o torna inadequado. Essa é sua graça.
Hoje se discute muito do papel do entretenimento. Você acha que é possível e importante usar o entretenimento para debater temas importantes e atuais?
Acho importantíssimo. Não consigo ver de outra forma. Viver já é um ato político. Então, não espero menos que isso na hora de escolhermos o tema a ser abordado, as escolhas estéticas e a linguagem adotada. Se não tiver um ´propósito é melhor repensar se é esse o caminho.
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