A cerimônia da premiação do 71º Emmy Awards realizada na noite deste domingo (23/9) em Los Angeles foi surpreendente. Séries e artistas apontados como favoritos em várias categorias acabaram sendo superados e mostrando uma diversidade na escolha da academia.
Game of thrones, que tinha o maior número de indicações — 32, ao todo –, levou apenas dois prêmios na noite, que se juntam aos 10 conquistados nas categorias técnicas que já haviam sido reveladas. A série foi coroada a melhor produção dramática e lembrada pela atuação de Peter Dinklage como melhor ator coadjuvante em série dramática pela terceira vez. Em discurso, o ator disse que o elenco “atravessou gelo e fogo” pela série.
Os outros prêmios de drama foram distribuídos entre Ozark (melhor direção e melhor atriz coadjuvante), Killing Eve (melhor atriz) e Pose (melhor ator). Entre eles, o discurso mais impactante foi de Billy Porter, que, claramente, não esperava a premiação e fez história na premiação.
Apesar da expectativa em torno de Veep, quem roubou a cena foi a comédia britânica da Amazon Prime Vídeo, Fleabag. Criada, roteirizada e protagonizada por Phoebe Waller-Bridge, a produção levou para casa quatro estatuetas: melhor série de comédia; melhor atriz de comédia; melhor direção de comédia; e melhor roteiro de comédia. “Obrigada por mostrarem que uma pessoa tresloucada por ganhar o Emmy”, definiu Phoebe em um dos discursos. Também teve espaço para Barry e The marvelous Mrs. Maisel na premiação.
Entre as minisséries, o destaque ficou para Chernobyl da HBO. A produção sobre o desastre nuclear levou três estatuetas, a principal da noite, melhor minissérie, e ainda por roteiro e direção. Os demais prêmios foram divididos por Olhos que condenam (melhor ator), Fosse/Verdon (melhor atriz), A very english scandal (melhor ator coadjuvante) e The act (melhor atriz coadjuvante).
Nos discursos, os artistas do universo das minisséries chamaram atenção: Craig Mazin, de Chernobyl, por destacar a importância da memória na televisão; Michelle Williams falou sobre a igualdade salário entre homens e mulheres; Jharrel Jerome fez questão de homenagear os cinco exonerados do Central Park, que estavam presentes na cerimônia de premiação; e Patricia Arquette pediu justiça pelas pessoas trans citando a irmã já falecida Alexis. “Espero que nossa minissérie tenha lembrado as pessoas do valor da verdade”, afirmou Mazin, citando ainda a concorrente Olhos que condenam.
Melhor séria dramática: Game of thrones
Melhor série de comédia: Fleabag
Melhor atriz em série dramática: Jodie Comer (Killing Eve)
Melhor direção em série dramática: Jason Bateman (Ozark)
Melhor ator em série dramática: Billy Porter (Pose)
Melhor atriz coadjuvante em série dramática: Julia Garner (Ozark)
Melhor roteiro em série dramática: Jesse Armstrong (Succession)
Melhor ator coadjuvante em série dramática: Peter Dinklage (Game of thrones)
Melhor talk show: Last week tonight with John Oliver
Melhor direção em série de variedades: Don Roy King (Saturday night live)
Melhor programa de esquetes: Saturday night live
Melhor roteiro em série de variedades: Last week tonight with John Oliver
Melhor minissérie: Chernobyl
Melhor atriz em minissérie ou telefilme: Michelle Williams (Fosse/Verdon)
Melhor telefilme: Black Mirror – Bandersnatch
Melhor ator em minissérie ou telefilme: Jharrel Jerome (Olhos que condenam)
Melhor roteiro em minissérie ou telefilme: Craig Mazin (Chernobyl)
Melhor ator coadjuvante em minissérie ou telefilme: Ben Whishaw (A very english scandal)
Melhor direção em minissérie ou telefilme: Johan Renck (Chernobyl)
Melhor atriz coadjuvante em minissérie ou telefilme: Patricia Arquette (The act)
Melhor reality show de competição: Ru Paul’s Drag Race
Melhor atriz em série de comédia: Phoebe Waller-Bridge (Fleabag)
Melhor ator em série de comédia: Bill Hader (Barry)
Melhor diretor em série de comédia: Harry Bradbeer (Fleabag)
Melhor roteiro em série de comédia: Phoebe Waller-Bridge (Fleabag)
Melhor atriz coadjuvante em série de comédia: Alex Borstein (The marvelous Mrs. Maisel)
Melhor ator coadjuvante em série de comédia: Tony Shalhoub (The marvelous Mrs. Maisel)
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