O programa É de casa está no ar há dois anos e meio e a pergunta que me faço a cada sábado de manhã é (além de “por que não fiquei mais na cama?”, claro!): sobre o que é mesmo esse programa? Qual é a do É de casa?
Difícil chegar a uma conclusão. A primeira resposta que me vem à mente é que a atração não passa de um emaranhado de apresentadores. O time completo conta com Ana Furtado, André Marques, Tiago Leifert, Patrícia Poeta, Cissa Guimarães e (ufa!) Zeca Camargo ー cada um com seu super-ego e todos falando ao mesmo tempo. (Atualmente, Leifert está afastado por causa do Big Brother Brasil e André, por dar expediente no The voice kids). Caos define.
Isso para um programa que tem cerca de três horas. É pouco tempo se pensarmos no tanto de gente, mas muito tempo se pensarmos na qualidade da produção. Sabe quando três horas se arrastam como se fossem seis? Pois é.
A segunda impressão é que falta uma linha a ser seguida. Quando resolve ir pelo caminho do entretenimento, o É de casa se perde. Mas a derrocada é nos quadros de gastronomia, em que famílias inteiras se juntam à superpopulação de apresentadores e tudo desanda de vez.
Mas o É de casa não acerta nunca? Acerta. E acerta em cheio quando se assume como um programa prestador de serviço. Na edição de 17 de fevereiro, por exemplo, o público aprendeu a fazer colares de corda gastando R$ 15, a transformar um armário em cristaleira, a tirar manchas de mochilas e bolsas e a fazer uma estante de papel pegboard, um pufe com pneu velho e um arranjo floral com massa de biscuit. Proveitoso, não?
Além de úteis, esses quadros no estilo “faça você mesmo” têm outra vantagem: quem comanda é o especialista ou professor convidado. Nada de ouvir o “gentem” de Cissa Guimarães ou as exclamações sem fim de Ana Furtado no País das Maravilhas.
Minha avó diz que “conselho, se fosse bom, a gente vendia” e que “em boca fechada não entra mosquito”, mas, rebelde, vou me meter a diretor. Deixa a culinária para Ana Maria Braga e o entretenimento para o Luciano Huck e vai de serviço, É de casa! E não esquece que, como ensina um certo jurado do MasterChef, “menos é mais”!
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