Tragédias têm a capacidade de despertar em nós compaixão e de fazer com que nos coloquemos no lugar de pessoas que perderam os familiares. Foi assim com o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS), que deixou 242 mortos. Dez anos depois, o caso é resgatado com duas séries que estreiam nesta semana: Todo dia a mesma noite (Netflix), a partir de quarta (25/1), e Boate Kiss — A tragédia de Santa Maria (Globoplay), no dia seguinte.
A produção do Globoplay é documental. Em cinco episódios o jornalista Marcelo Canellas vai atrás de depoimentos de testemunhas que estavam dentro da boate e, com a ajuda de imagens inéditas, refaz o passo a passo, do que aconteceu naquela noite de 27 de janeiro de 2013.
Já Todo dia a mesma noite (foto) é uma ficção baseada no livro Todo dia a mesma noite: A história não contada da Boate Kiss (2018), de Daniela Arbex. Apoiado na direção de Julia Rezende, o roteiro de Gustavo Lipsztein vai da preparação de jovens que iriam à noite para a Kiss à luta de pais e parentes por justiça, mostrando uma espécie de bastidores da tragédia.
Somos apresentados às vítimas, o que acaba nos aproximando ainda mais da menina que queria comemorar os 20 anos com as amigas, do rapaz em busca de uma namorada, dos universitários em fim de semestre, dos irmãos que não se viam desde o verão. A série apresenta a visão dos pais, dilacerados com a perda dos filhos, mas também foca a desordem dos primeiros atendimentos e a investigação da responsabilidade pelo incêndio causado por um sinalizador usado durante um show.
O elenco de Todo dia a mesma noite tem nomes conhecidos, como Paulo Gorgulho, Bianca Byington, Debora Lamm, Leonardo Medeiros, Erom Cordeiro e Flávio Bauraqui, entre outros.
O incêndio da Kiss completa 10 anos tendo deixado marcas indeléveis nas famílias das vítimas e lembranças dolorosas em muitos de nós. Revivê-las pode abrir feridas mas é necessário para que tragédias como essa não se repitam e para que fiquemos alertas aos empreendimentos onde nossos jovens vão se divertir.
Liga
A estreia da novela das 19h Vai na fé foi promissora. O bom texto de Rosana Svartman encontra eco nas performances de Sheron Menezzes, Samuel de Assis, Luís Lobianco, Bella Campos, Renata Sorrah
e Emílio Dantas.
Desliga
As novelas das 19h vêm de uma série de aberturas bem boladas. Vai na fé quebra a sequência com uma vinheta confusa, apesar da boa trilha sonora. A cor da letra amarela em cima de um fundo amarelado não ajuda.
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