Segunda temporada de Diário de um confinado estreia no Globoplay trazendo a irreverência de Bruno Mazzeo de volta. Episódios ainda contam com participações de Débora Bloch, Tonico Ferreira e outros
A segunda temporada da série Diário de um confinado estreia nesta sexta-feira (25/9) no Globoplay. Em seis episódios, Murilo (Bruno Mazzeo) ainda está cumprindo a quarentena mas, aos poucos, tenta sair de casa. Assim como na primeira leva de episódios, a direção é de Joana Jabace (que agora conta com a parceria de Débora Bloch) e as cenas foram gravadas remotamente, onde os atores estão. A nova temporada tem várias participações especiais, como Letícia Colin, Tonico Pereira, Marcelo Novaes, Fernanda Torres e Renata Sorrah.
Desta vez, Murilo não está tão sozinho. Ele interage com mais personagens por meio de aplicativos e começa a sair de casa. “Ele vai à casa de um amigo, dá uma volta de carro, vai a um restaurante ao ar livre. Agora temos essa novidade que é de alguém que está tentando lidar com o mundo que está flexibilizando, mas que ainda tem muito medo. Murilo é um paranoico nato, um angustiado”, afirma Joana Jabace em material de divulgação da série.
Bruno Mazzeo completa dizendo que “agora a gente começa a falar um pouco do mundo que vamos encontrar aí fora. Murilo continua com seus altos e baixos de humor e vai tentar dar esse passinho na flexibilização. Mas ele está ainda mais neurótico. Quanto mais relaxamento vai tendo, menos relaxado ele fica.”
No primeiro episódio, Desconfinando, Murilo toma coragem e vai passear de carro — sem saltar do automóvel, naturalmente. Entre os personagens com quem ele contracena está o tio dele, vivido por Tonico Pereira. “Estou achando o máximo conseguir trabalhar em tempos tão difíceis, e tendo a possibilidade de interpretar um personagem de classe média, aposentado e bem brasileiro. Ou seja, a minha praia”, brinca Tonico. Em outro momento, Murilo encontra os amigos num churrasco na casa de Lipe (Marcelo Novaes), que também convidou Samuca (Renato Góes) e Eraldo (Luís Lobianco).
O intervalo entre as duas temporadas de Diário de um confinado é pequeno — até porque o tema central está mais do que atual. Bruno conta que essa foi opção essencial para o projeto: “Não é uma temporada com tantos episódios dessa vez (agora são seis, na primeira foram 12), mas porque eu achei que, se tomasse mais tempo para escrever, poderia perder algum timing. E significaria estrear depois, jogar tudo lá pra frente. E a precisão do tempo é algo que eu não queria perder. Achei que seis episódios dariam certinho para escrever, gravar e estrear logo. Sem contar que vamos enlouquecer um pouquinho menos (risos).”