Os reality shows de gastronomia definitivamente caíram no gosto do brasileiro apaixonado por comida e televisão. Seja nas emissoras fechadas, como o Cozinheiros em ação ou o Cozinha prática, ambos do GNT; seja nas abertas, casos do novo Mestre do sabor, da Globo, e do clássico MasterChef, que ganha temporada nova nesta terça-feira na Band.
A Globo sempre teve pitadas de gastronomia em sua programação, com quadros do Mais você e do Estrelas, entre outros. Mas, desde a quinta passada, a emissora se rende ao formato de reality show, com um programa próprio. O Mestre do sabor tem o carismático Claude Troisgros à frente de uma competição com 24 chefs profissionais que lutam por R$ 250 mil.
O programa vai ao ar na Globo, às quintas, após A dona do pedaço e tem reprise com versão estendida às sextas, no GNT. Além disso, no portal GShow, a promessa é de conteúdos exclusivos, como entrevistas ao vivo com os eliminados.
Ao lado de Claude estão o braço direito dele Batista (naturalmente) e os chefs e jurados Kátia Barbosa, José Avillez e Leo Paixão. Em comum, o quarteto — Claude também é jurado em algumas fases — diz que privilegiará o sabor e o uso de ingredientes brasileiros.
“O Mestre do sabor é uma competição saudável, que soma, ensina e acolhe. A gente traz o lado positivo, sem drama e com muito bom humor. E um ponto bastante interessante é que o programa valoriza bastante a comida brasileira. É uma homenagem ao Brasil e todas as regiões, ao pequeno produtor e à história de cada um”, conta Claude, em entrevista ao Correio.
O mineiro Leo Paixão completa: “Meus critérios para avaliar um prato são vários, mas o principal de todos é o sabor. A gente avalia a técnica que a pessoa usou, o ponto de cocção também é muito importante. Eu vou em uma escala: o mais importante de tudo é o gosto, o sabor.”
O Mestre do sabor terá seis fases. A primeira é a Prato de entrada, na qual os chefs avaliam os candidatos às cegas. Os aprovados têm o prato exibido num telão e escolhe o time que representará. Cada time terá oito cozinheiros.
Depois, vem a Na pressão. Num primeiro momento, os times cozinham um menu completo para ser avaliado por Claude. Os perdedores voltam à cozinha, para, desta vez, terão que conquistar Kátia, Paixão e Avillez. Dois participantes deixam o reality.
Na fase duelos, chega a vez do famoso mata-mata. A cada episódio, duplas disputam a preferência dos chefs. O melhor de cada dupla garante mais uma semana no Mestre do sabor; o pior encara uma prova individual.
Quando restarem seis candidatos, eles disputarão as semifinais. Claude prova pratos de todos eles e classifica dois chefs para a final. Mais dois serão avalizados pelos jurados. Ao vivo, os quatro disputarão o título, em programa ao vivo.
Revanche
Nesta semana, 20 ex-MasterChefs estão de volta ao reality comandado por Ana Paula Padrão. Pinçados de seis temporadas anteriores, Fernando K., Sabrina, Thiago Gatto, Haila, Juliana, Miriam, Cecília, Fernando C., Fábio, Vitor, Estefano, Ana Luiza, Bianca, Raquel, Katleen, Vanessa, Aristeu, Valter, Iranete e Helton participam de MasterChef – A revanche.
O novo formato marca a volta do programa às terças-feiras, às 22h45. Durante 10 semanas, os cozinheiros buscarão mais uma chance junto aos jurados Erick Jacquin, Paola Carosella e Henrique Fogaça. Logo na estreia, a metade deles deixa a cozinha. A temporada promete inovar com uma prova de 24 horas de duração. O vencedor levará pra casa R$ 250 mil, um curso de técnicas tradicionais da culinária francesa no Le Cordon Bleu Rio de Janeiro, uma cozinha completa e o troféu MasterChef – A revanche.
“Eles são os nossos queridinhos! São as pessoas que a gente já acompanhou e sabe um pouco da história deles. Todos eles, de alguma maneira, têm uma performance no universo gastronômico. Então, a gente vai começar a torcer muito cedo por cada um deles. Será uma temporada curta, mas de torcida muito rápida e intensa”, analisa Ana Paula Padrão, em entrevista ao site oficial da Band.
O senhor já apresentou vários formatos de reality shows no GNT. Qual é o diferencial do Mestre do sabor?
O Mestre do sabor é uma competição saudável, que soma, ensina e acolhe. A gente traz o lado positivo, sem drama e com muito bom humor. E um ponto bastante interessante é que o programa valoriza bastante a comida brasileira. É uma homenagem ao Brasil e todas as regiões, ao pequeno produtor e à história de cada um.
Como é a dinâmica do programa?
Foi feita uma pesquisa pela equipe do programa nas redes sociais através de receitas e vídeos. 50 cozinheiros, todos profissionais, foram selecionados e convidados para participar da primeira fase e tentar uma das 24 vagas da competição. A partir daí, os concorrentes passam por provas em grupo e individuais e são avaliados sempre às cegas, ora por mim, ora pelos mestres, dependendo da fase.
Estar à frente de um programa na TV aberta é diferente do que você faz no GNT? Porque?
Participar do Mestre do sabor e saber que o programa terá a possibilidade de atingir um número maior de pessoas em casa é muito gratificante. A TV é uma forma de aumentar a visibilidade do trabalho de cozinheiro, de ensinar a comprar melhor os produtos, de valorizar o bom ingrediente e o bom produtor, de cuidar melhor da saúde também. É poder chegar para mais pessoas e mostrar que cozinhar traz alegria para dentro de casa. Mostrar que é possível desenvolver receitas diferenciadas no dia a dia gastando pouco. É estimular a criatividade e o paladar do público.
Os reality shows de gastronomia caíram no gosto do brasileiro. Qual é a importância de o formato chegar à maior emissora do país, a Globo?
Mostrar para um número cada vez maior de pessoas como a nossa gastronomia brasileira é rica e como é possível cozinhar bem com ingredientes do dia a dia é muito importante.
Quais serão seus critérios para que um prato seja bem avaliado no programa?
O sabor. É claro que a gente tenta ver quem aplicou técnicas diferentes, quem tem o melhor domínio, mas como todas as degustações são às cegas, o determinante é mesmo o sabor.
Nos outros programas você costuma ser exigente, mas sem perder o bom humor com os participantes. Como serão feitas as críticas em Mestre do sabor? Você se classificaria como o mais exigente entre os mestres?
No programa a ideia é somar, dar ideias para os participantes, incentivar e cobrar de forma firme, mas se desmoralizar ninguém.
Dos outros jurados você é o que mais tem tempo de tevê. Deu dicas a eles para o Mestre do sabor? Quais?
Dei algumas dicas! (risos) Ouvir uma música clássica, um piano bem relaxante antes de entrar no estúdio é muito bom. O melhor, na realidade, é botar fone de ouvido para ouvir isso. E na verdade não é uma dica minha, é uma dica do Felipe Bronze, que me ensinou isso. Nas avaliações também ser bem natural, não tentar se enrolar nos discursos e explicações. Ser claro e simples é sempre bom para quem assiste. Outra foi tentar não falar junto, já que são três mestres e um pode acabar cortando o outro. Isso é muito difícil para a edição e, também, para o público entender quem está falando o quê. E como nós somos cozinheiros que degustam e falam sobre os pratos, tomar muito cuidado para não comer de boca aberta (risos).
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