O longa estreia na próxima sexta e conta a história de uma jovem que ajuda pessoas que morreram a passarem para o outro plano; confira a entrevista com o elenco
Por Pedro Ibarra
Sofrer a perda de entes queridos é natural na vida, mas é muito difícil se preparar para esse tipo de acontecimento. O luto é um sentimento difícil, apesar de inevitável. Darby: a jovem sensitiva tenta fazer diferente e mostrar, por meio de uma história leve, como lidar com essas dores. O longa é a estreia da semana na Star+ e chega à plataforma na sexta-feira (2/12).
A produção conta a história de Darby (Riele Downs), uma estudante de ensino médio que, por conta de uma experiência de quase morte, desde nova consegue ver os mortos que permanecem no plano terrestre. Portanto, desde pequena, ela tenta ajudar essas almas a passar para o próximo plano. Porém, quando uma colega antiga morre, ela precisa mudar completamente a forma como se porta para resolver a mudança dessa alma de plano.
Por tratar de vida e morte, o longa, inevitavelmente, fala sobre temas densos. “O objetivo era levar algo bem divertido e familiar, como um filme de ensino médio, com adolescentes escondendo uma mensagem muito bonita de aceitação e de como lidar com o luto e com os próprios fantasmas. Tem um pouco de tudo para que todo o público possa se identificar”, explica Chosen Jacobs, intérprete do personagem Alex e conhecido pelo longa It — A coisa.
Na mesma toada de Chosen, Asher Angel, responsável por viver James e conhecido pelo papel de Shazam!, acredita que foi um exercício de aprendizado para além de uma mensagem bonita. “Eu já lidei com perdas e luto, eu sei como é. Ver o que meu personagem passou e emular os sentimentos, criou uma grande conexão comigo”, explica o ator, que não deixa de exaltar a obra. “É muito empolgante ter um filme como esse porque ele trata de muitas questões importantes. São problemas da vida real, jovens crescendo, se desenvolvendo e resolvendo os próprios problemas”, complementa.
A forma leve de ver e lidar com o luto é o que mais destoa no longa, é agradável e reconfortante. A dor está presente, mas divide a sala com risadas e um frescor jovem. “Existem várias formas bonitas de lidar com as dores da vida e uma delas é se apoiar na sua comunidade, nos seus amigos e até em pessoas que você nunca imaginaria. Isso está muito presente no nosso filme”, diz Jacobs. “O legal é mostrar que o fato de você ser jovem não significa que você não passa por problemas de verdade. Ser um adolescente é difícil, independentemente da sua geração”, completa.
Por essas e outras, os atores acreditam que esse filme pode ser um clássico adolescente para as próximas gerações. “Sabia que tínhamos um grande elenco e isso nos dá possibilidade de fazer coisas incríveis e nos divertir. Conseguimos trazer as emoções de clássicos recentes, como Meninas malvadas, mas de forma única e original para as novas gerações”, diz Chosen. “Não consigo ver por que não seria um clássico. Com esse elenco e essa história, podemos ser como Meninas malvadas ou Sexto sentido. Temos os elementos que são necessário para o longa se destacar”, conclui Angel.