Sam e a irmã Casey dividem a atenção na terceira temporada de Atypical
Confesso que quando a primeira temporada de uma série me emociona e faz pensar, ao mesmo tempo fico com muito medo da segunda. Da terceira, então… Não é por preconceito, mas por achar que a qualidade pode cair e a expectativa, que estará nas alturas, não ser correspondida. É mais ou menos o que acontece com Atypical, série da Netflix que chegou há poucos dias à terceira temporada.
A primeira temporada de Atypical foi, no mínimo, tocante (relembre nossa crítica). A segunda caiu bastante. A terceira está no meio termo: é melhor que a segunda, mas está longe da primeira. Fica aí o questionamento: será que não estaria na hora de não renovar?
Nos novos 10 episódios, Atypical escrita por Robia Rashid traz mais desafios à vida de Sam (Keir Gilchrist), o adorável protagonista. O rapaz, que tem autismo, agora vai à faculdade. O novo cenário poderia trazer novas companhias e novas amizades a Sam, mas isso não acontece ー ou acontece muito pouco.
As questões continuam girando em torno do namoro dele com Paige (Jenna Boyd), da relação dele com a família e da amizade com Zahid (Nik Dodani), que sofre um pequeno abalo nesta temporada. Sam continua tendo adoração por pinguins e resolvendo as coisas do jeito dele para que a vida não pare.
Na faculdade, Sam tem aulas de ética que respondem por bons momentos da temporada. É curioso ver como o menino reage aos questionamentos ali apresentados e como a professora Judd (Sara Gilbert) não sabe lidar com o aluno. Um espelho da maneira que a sociedade deveria fazer, Judd vai tentando, aos poucos, entender o que se passa com Sam sem que isso prejudique o andamento das aulas dela.
As poucas novidades nos conflitos de Sam abrem espaço para a irmã dele, Casey (Brigette Lundy-Paine) virar quase que uma coprotagonista da temporada. A atriz, assim como Keir Gilchrist, está muito bem no papel. A adolescente volta à casa dos pais para ficar perto do irmão com quem implica, mas de quem cuida com amor, e passa por dilemas com a sexualidade e com a relação dos pais, bem apagados desta vez.
Atypical ainda diverte e emociona, mas não no mesmo nível. Tem a favor dela episódios curtos, convidativos a uma maratona, mas falta agilidade ao roteiro. Funciona por nos fazer pensar sobre situações ー especialmente pessoas ー que geralmente ignoramos. Pena, mas é cada vez mais uma série de nicho.
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