Crédito: Reprodução/Interntet/Nick Jonas Brasil - Tão triste, tão triste.
O que não falta no universo das séries são “cliffhangers” (não sabe o que é? a gente explica nesse texto aqui) de cair o queixo. Cada fim de episódio ou de temporada, somos surpreendidos. Em alguns, casos, ficamos até chocados.
Sem uma ordem de importância, o Próximo Capítulo preparou uma lista com os momentos mais avassaladores de 2017 nas séries, que, claro, envolvem as mortes de personagens importantes para as tramas e que mudaram para sempre o curso das nossas produções favoritas.
Vamos tirar um segundo para entender: uma das personagens mais importantes (interpretada pela atriz Stephanie Corneliussen) – e que prometia muito caos ao jovem Elliot (Rami Malek) – morreu. E não só morreu, mas de uma forma que redefiniu a palavra “chocante”.
A personagem era a esposa de Tyrell Wellick (Martin Wallstrom), uma verdadeira chave para a história, e estava ativa na terceira temporada da trama buscando encontrar seu “amor” até em entrevistas na televisão.
O que Joanna não contava é que ela simplesmente não poderia usar a todos impunemente. Se tínhamos quase deixado passar a crueldade dela com o jovem DJ usado para o álibi de Tyrell há vários episódios, o roteirista, com certeza, não esqueceu, e a morte dela pelo ex-amante foi brutal (a tiros, do lado do filho recém-nascido). O pior de perder Joanna são as consequências para Tyrell, que agora sabemos: foram avassaladoras.
Sim, todos nós sabíamos desde o trailer de 13 Reasons Why que a história da série estava baseada no suicídio da jovem Hannah (Katherine Langford), porém, ninguém deixou de se surpreender com a crueldade da cena. Muito mais gráfica e direta que no livro (em que a personagem se mata com uma overdose de remédios), a produção apostou em explorar cada detalhe da tragédia.
Vimos Hannah entrar na banheira, ponderar os fatos e agonizantemente perder a vida. A reação dos pais ao encontrarem o corpo foi de revirar o estômago. 13 Reasons Why foi ousada em abordar o suicídio, um tema tabu, se forma tão direta, algo inédito na televisão.
Ok, esse momento levou a emoção dos finais de séries a um novo nível. O fim da trama foi traumático, chocante e – acima de tudo – cruel. Kingdom contou por três anos a história da família Kulina nos seus altos e baixos no mundo das lutas, e o plot que mais levantou a produção foi o do jovem Nate (Nick Jonas) que se via preso nas falcatruas da família e dentro de um armário aparentemente inquebrável.
O público sofreu com a agonia de Nate em não poder ser feliz como gay por vários episódios. Quando o fim chegou com aquela acalentadora sensação de que ele ficaria bem, após reunir toda a coragem do mundo e contar a verdade sobre a sexualidade a pai, o telespectador foi atingindo por um soco na cara.
Quando Alvey não reagiu tão bem, Nate deixou sua raiva descontrolada e acabou sendo morto pelo segurança – uma morte bem besta, para piorar tudo. E assim, nossos queixos ficaram naquele asfalto de estacionamento junto com o corpo de Nate na morte mais desnecessária de 2017.
Se a morte de Nate em Kingdom foi injusta e cruel, o mesmo não podemos falar do fim de Carl (Chandler Riggs) em The walking dead. Sejamos honestos, o personagem nunca foi o protagonista que os quadrinhos (e o início da produção) lhe apontavam e por diversos episódios ele era apenas “mais um”. Mesmo assim sua suposta morte não deixou de ser surpreendente.
O personagem foi mordido por um zumbi no final do último episódio de 2017 (How it’s gotta be, que não é o último da oitava temporada).
Existem alguns pontos que merecem nossa atenção sobre esse enredo de TWD. O primeiro deles é que Carl ainda não está morto, apenas mordido (sim, existem teorias que apontam uma suposta sobrevida do personagem), então, bem teoricamente, ele ainda teria uma chance.
O que sabemos é que as mordidas desencadeiam a morte, mas de zumbi por zumbi, todos eles já são, afinal possuem o vírus e se transformam com a morte. De qualquer forma, o fim da vida de quem deveria substituir o Rick (Andrew Lincoln) chocou sim.
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