12 participantes precisam construir uma ponte de uma ilha a outra, o objetivo: um tesouro de R$ 500 mil que apenas um pode ganhar
Por Pedro Ibarra
Os reality shows são conhecidos pelo caráter competitivo, pessoas distintas tentando ganhar um prêmio, cada uma com uma estratégia própria. Mas, e se todos tivesse m que trabalhar juntos pelo mesmo objetivo? Esta pergunta começa ser respondida amanhã no novo programa da HBO Max, A ponte. Estreia da próxima quinta (9/6) na plataforma.
Na atração, 12 pessoas são colocadas em uma ilha no meio da Mata Atlântica e tem como objetivo construir uma ponte de 250 metros até outra ilha. O processo tem eliminações, entradas de novos participantes e muitos conflitos de convivência. O prêmio final é de R$ 500 mil, para um só participante, que será escolhido pelos colegas de programa. Contudo, este valor em dinheiro só será dado se todos conseguirem chegar a outra ilha.
“Quando a gente fala da construção dessa ponte, nós estamos falando da construção desses laços, não é sobre competição, é sobre a união de todas essas pessoas tão diferentes entre si”, afirma Murilo Rosa em coletiva. O ator de Brasília é o apresentador do programa que conta com os cantores, Badauí, Pepita e Polly Marinho; os atores Danielle Winits e Fábio Beltrão; e a modelo Suyane Moreira, além de outros seis não famosos entre os participantes.
Um dos fatores mais difíceis para a produção foi justamente a montagem do elenco. Gravado em meio a pandemia precisava de atrativos para o público e as celebridades foram a escolha mais óbvia para conseguir gerar interesse. “Foi um grande desafio fazer um programa com grandes nomes, diversidade e representatividade”, lembra Eduardo Gaspar, vice-presidente de Criação da produtora Endemol Brasil, responsável por idealizar o projeto.
Gaspar conta que nenhum dos participantes famosos sabia exatamente o que faria no reality, todos toparam a ideia no escuro, sem saber como funcionaria A ponte. “O fato de não saber muito o que era, estimulou eles a participar. Muitos se sentiram desafiados a participar, a fazer parte e conhecer mais sobre isso”, acredita o vice-presidente. “Houve uma entrega muito grande, eles estavam muito dispostos”, completa.
“A ponte é um reality diferente de tudo que foi feito no Brasil”, conta Rosa. Todos precisam encontrar formas de trabalhar em equipe para desempenhar a difícil tarefa com bambus e cordas. O programa ainda apresenta aos participantes os dilemas, situações de dualidade em que é preciso fazer apenas uma escolha com intuito de gerar intriga e movimentar o jogo. Um bom exemplo está em uma escolha entre eliminar um participante ou diminuir o valor do prêmio em dinheiro.
Todo o programa é uma grande questão entre o individual e o coletivo. “Apesar deles terem passado muito sufoco, de ter sido super difícil, eu não acho que seja um reality de sobrevivência. É sobre a construção de união. Eles estão lá literalmente construindo pontes”, analisa o apresentador.
“Experiência inesquecível”, classifica Murilo sobre a vivência do programa, que também enaltece o fato do reality ser tenso e surpreendente. A expectativa é que as pessoas venham e embarquem de fato nesse convite que é a experiência de A ponte”, complementa Gaspar.