Depois de passar por um período de marasmo, Éramos seis volta a emocionar. Confira motivos para você não perder a novela das 18h!
Quem acompanha Éramos seis já percebeu que a novela de Ângela Chaves passa por sua melhor fase desde a estreia. A famosa “barriga”, quando nada acontece, passou e, agora, a trama está eletrizante. Para completar, Éramos seis é pontuada por boas interpretações, núcleos paralelos envolventes, boa reprodução de época e uma Dona Lola defendida com unhas e dentes por uma inspiradíssima Gloria Pires.
O Próximo Capítulo se rendeu novamente à novela e lista, a seguir, cinco motivos para você não se desligar do folhetim. Confira!
Cinco motivos para você assistir a Éramos seis
Gloria Pires – A atriz está em um dos seus melhores momentos na televisão ー e olha que Gloria tem bons personagens no currículo. O que mais encanta na Dona Lola desta versão é que Gloria usa sutilezas para compor a matriarca: são olhares, ora enérgicos, ora doces e o sotaque elaborado para a mulher do interior paulista. A cena em que Lola se despede de Carlos (Danilo Mesquita), por exemplo, foi de tirar o fôlego.
Os filhos de Lola – Alfredo (Nicolas Prattes), Carlos, Julinho (André Luiz Frambach) e Isabel (Giullia Buscacio) são personagens que alternam momentos de drama com cenas mais leves. Os quatro jovens atores estão bem nos papéis ー sendo que Nicolas Prattes vive em Éramos seis o melhor momento da carreira dele. André Luiz Frambach começou devagar, mas logo encontrou o tom. E Guillia vem mostrando talento e ainda deve crescer, quando Isabel enfrentar Lola de vez.
A atmosfera política – As discussões políticas dos anos 1930 no Brasil servem como pano de fundo para Éramos seis. O núcleo ganhou ainda mais destaque com a morte de Carlos. É muito interessante ver que muitos dos temas trabalhistas e sociais daquela época ainda fazem parte da agenda política de 2020. Além de Nicolas Prattes, se destacam neste núcleo Kiko Mascarenhas (Virgulino) e Izak Dahora (Tião).
A relação entre Justina e Adelaide – As irmãs Justina (Julia Stockler) e Adelaide (Joana de Verona) têm uma relação delicada, bonita de ver na tela. No início da novela, Justina sofria ao ser isolada pela mãe, Emília (Susana Vieira), por ser autista. Com a chegada de Adelaide, que estava na Europa, Justina cresceu. O carinho entre as duas e a forma com que Justina confia em Adelaide é tocante. E ainda tem o mistério envolvendo a morte do pai delas.
Eduardo Sterblitch e Maria Eduarda de Carvalho – Toda novela que se preze precisa de bons coadjuvantes. E Éramos seis os tem. O casal Zeca e Olga, personagens de Eduardo Sterblitch e Maria Eduarda de Carvalho, roubam a cena a cada vez que aparecem. De quebra, conferem leveza ao drama da vida de Lola. Na primeira novela, Sterblitch estreia no gênero com o pé direito.