Cidade invisível resgatou a infância da atriz Julia Konrad

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Julia Konrad conta como foi viver a Gabriela em Cidade invisível. A atriz espera que segunda temporada se aprofunde na temática ambientalista

O convite para integrar o elenco de Cidade invisível, série nacional que vem fazendo sucesso na Netflix, levou a atriz Julia Konrad de volta à infância. Isso porque a trama, criada por Carlos Saldanha, humaniza lendas do folclore brasileiro, como a Iara, Cuca e Boto, e acaba resgatando a importância dessa lembrança para a cultura popular brasileira.

Para Julia, a personagem Gabriela, esposa do protagonista Eric (Marco Pigossi), é um resgate das próprias origens. “Passei a primeira infância no Brasil escutando essas lendas, o Saci, a Cuca. Mas, como me mudei para a Argentina aos 10 anos de idade, elas foram ficando no fundo da mente. Foi muito especial relembrar todas elas, e aprender sobre lendas novas que nunca havia escutado, como o Corpo Seco. Nosso folclore é riquíssimo”, explica Julia, em entrevista ao Próximo Capítulo.

A personagem defendida por Julia morre logo no início da trama – é o mote para o desenrolar da história de Eric. Mas isso não significa que o trabalho em Cidade invisível tenha sido fácil para Julia, pois a ambientalista aparece em flashbacks. “Foi preciso construir entre Gabriela e família dela um laço importante, principalmente para que nessas cenas ficasse nítida a conexão entre eles e despertasse emoção em quem está assistindo. Como a morte da Gabi acontece logo na abertura da história, era muito importante retratar a conexão entre os três ー pai, mãe e filha”, explica.

Além do folclore, a preservação ambiental é tema de Cidade invisível, seja com o trabalho de Eric, policial ambiental, seja na luta de moradores contra a presença de uma construtora. Para Julia, “é importante que esses temas sejam abordados de uma forma responsável e acho que a série faz isso com bastante cuidado e atenção.” Ela completa torcendo para uma segunda temporada aprofunde ainda mais o tema.

Vinícius Nader

Boas histórias são a paixão de qualquer jornalista. As bem desenvolvidas conquistam, seja em novelas, seja na vida real. Os programas de auditório também são um fraco. Tem uma queda por Malhação, adorou Por amor e sabe quem matou Odete Roitman.

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