Candidatos do MasterChef Profissionais desfilam palavrão em prova de cozinha molecular e não seguram as lágrimas.
Foi um rodízio daqueles de fazer qualquer um sair da linha. Mas não eram receitas maravilhosas do MasterChef o prato principal, e, sim, um festival de palavrões. Pudica e do lar, a Band cobriu cada um deles com um sonoro “piiiii”. Assim foi todo o episódio do reality MasterChef Profissionais desta terça (31/10). Até os jurados Erick Jacquin, Paola Carosella e Henrique Fogaça soltaram suas palavras feias.
A grande responsável por tanto descontrole foi a primeira prova da noite ー sim, aquela da qual não sai o eliminado do episódio. A última caixa misteriosa da temporada ー que pena! Só eu gosto da adrenalina que ela descarrega nos masterchefs? ー tinha uma surpresa. No lugar de um ingrediente esquisito, utensílios igualmente esquisitos: seringa, sifão, goma, nitrogênio líquido. A prova era de gastronomia molecular ー “não queremos só espuma”, avisa Jacquin. O “ave maraia” mezzo brasileiro mezzo inglês de Lubyanka é a única reação publicável.
Apenas Pablo e Ravi estavam confortáveis com a situação. E não paravam de correr de bancada em bancada para ajudar os companheiros com dicas e ensinamentos. Lubyanka estava perdida desde a hora do anúncio da prova até a finalização do prato. Ana Paula Padrão e Paola Carosella se desesperaram com bagunça da bancada da moça.
Uma hora e meia e muitos xingamentos depois, vieram as degustações. Irritada, Paola disse que a espuma de coco de Raissa parecia sabão de coco “porque lavou o sabor” e comparou a esfera de cebolinha de Lubyanka com “comida de gato”.
Ravi e Francisco não foram chamados por serem medianos. Pablo e Irina foram os melhores e subiram para o mezanino, livrando-se da próxima prova. Monique, Lubyanka e Raissa foram as piores e perderam tempo na prova seguinte.
Eliminação leva MasterChefs às lágrimas
Na prova de eliminação, Ravi, Francisco, Monique, Lubyanka e Raissa tinham que apresentar uma releitura de um dos pratos sugeridos pelos jurados: ensopado de peixe à moda genovesa, cassoulet de frutos do mar ou caldeirada.
Mais uma vez, Ravi estava tranquilo. Tanto que Monique pediu para o colega fazer duas torradas para ela. Os jurados intervieram e não permitiram. “Emprestar ingrediente tudo bem. Mas cozinhar para você é demais!”, ralhou Fogaça.
“Teve pesadelo essa noite? Você está esquisito”, disse Fogaça para Ravi já adiantando o que estava por vir. O caldo de champignon, marisco, robalo e vôngole do rapaz não estava dos melhores.
“Vai ser muito difícil hoje”, disse Jacquin antes de anunciar a eliminação. É… a edição foi preparando tudo para que a gente não se acabasse de chorar ー ou para que a gente chorasse até perder o sono. Não deu para Ravi. Faltou lenço lá em casa e no palco para Paola. “Ficou chato esse programa agora”, disse a argentina. “Eu queria te ver na final”, continuou. Eu também, Paola!
Num gesto bonito, enquanto todos (menos Fogaça) choravam, Jacquin fez questão de levar Ravi até a porta e de aplaudir o pupilo: “A gente está se despedindo de um campeão”. Fim.
Comentários aleatórios
Ravi foi descrever os ingredientes que estavam na bancada para Jacquin e inclui hortelã. O francês decretou: “se isso é hortelã, minha tia é meu tio.” Não era hortelã.
Jacquin teve um lampejo de humildade em conversa com Ana Paula Padrão: “A gente não sabe fazer tudo, mas tem vergonha de falar o que não sabe”.
Diálogo interessante I:
Ana Paula Padrão: ー O Francisco está passando o quê ali?
Paola Carosella: ー O Francisco tá passando é mal.
Diálogo interessante II:
Paola Carosella: ー O que temos aqui, Raissa?
Raissa ー Cara, eu fiz…
Paola ー Cara, não! Chef.
Que medo eu teria quando Fogaça me oferecesse uma colher. Quer provar?
Quem nunca passou por isso? No mercado, Lubyanka não sabia se estava levando coentro ou salsa. Tamo junto, Luby!
Quem sabe, sabe! Paolla avisou a Raissa que havia casca de limão na batedeira porque ouviu o barulho da casca sendo batida. Então, tá!
Ao provar o robalo de Francisco na prova de eliminação, Fogaça engasgou feio. Sempre solícito, Jacquin perguntou se ele queria que chamassem os bombeiros.
Gravata borboleta dourada não é pra qualquer um! Dá-lhe, Jacquin!
