Celebridades participam de programas de tevê, expondo a intimidade e fraquezas que as aproximam do público. São gente como a gente!
Sabe quando sua irmã fala tanto que até você fica incomodado? Ou quando seu pai e seus irmãos ignoram suas ligações porque você liga para eles o dia inteiro? Ou, ainda, quando, na feira você quer pepino e pega uma abobrinha?
Em todas essas situações você poderia ser um famoso ー nos casos, a atriz Taís Araújo, o cantor Leonardo e a web celebridade Thaynara OG. Programas como o game show Tamanho família e o reality Que marravilha ー Aulas de cozinha estão aí para mostrar que pessoas famosas são gente como a gente. A estratégia está longe de ser nova, mas funciona. O público acaba se identificando com os segredos revelados, em tom descontraído por Márcio Garcia ou pelas gafes culinárias cometidas na frente do chef francês Claude Troisgros.
A nova temporada de Tamanho família estreou semana passada, com um Márcio Garcia ainda mais à vontade, o que deixa o público bem próximo dos convidados. No primeiro episódio, Taís Araújo e o cantor Leonardo também esbanjaram simpatia e participaram das brincadeiras propostas sempre com sorriso no rosto.
Claro que num roteiro pré-estabelecido ー ninguém aqui espera que Márcio Garcia toque em assuntos polêmicos ou tente tirar uma confidência indesejada de um dos dois convidados ー, Taís e Leonardo falaram sobre a vida pessoal, hábitos familiares e outros. Sobrou ainda para a Família Lima, atração fixa do programa, instigada a contar coisas sobre os encontros familiares também.
O carisma de Claude é um trunfo do Que marravilha ー Aula de cozinha. O novo formato do consagrado reality gastronômico traz famosos, como Thaynara OG, Tatlita Rebouças e Felipe Roque, tendo lições de como cozinhar bem. Munidos de panelas e várias pitadas de cara de pau, eles transbordam bom-humor ao apresentar para Claude, por exemplo, uma receita de macarrão instantâneo como prato-assinatura. Ou tentar ralar o queijo com o ralador do lado contrário. Ao ver cenas como essa, a pergunta tem que ser “quem nunca?”.