Ao longo dos 58 anos da capital, completados ontem, o brasiliense viu a cidade ficar estigmatizada Brasil afora com o rótulo da corrupção. Problema esse que não tem a ver com o quadradinho, mas com o fato de abrigar grande parte das sedes do poder, como o Congresso Nacional, onde estão a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, os ministérios, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto.
Essa “mancha” na história de Brasília muitas vezes é perpetuada em produções audiovisuais. Em março deste ano, a Netflix lançou a série O mecanismo. Criado e dirigido por José Padilha, o seriado acompanha os desdobramentos da Operação Lava-Jato. E, exatamente por retratar uma questão política, a produção, em alguns momentos, faz críticas a Brasília. É a cidade que leva a culpa, e não os políticos, os ministros e os empreiteiros.
Na segunda-feira (23/4) estreia a terceira temporada de 1 contra todos, produção da Fox Premium protagonizada por Júlio Andrade. E, de novo, é a capital federal quem paga o pato em algumas situações. Na sequência, o filho do deputado Cadu (Júlio Andrade) é detido após se envolver com drogas. A justificativa do personagem durante a audiência é que a culpa seria da cidade, onde “todo mundo sai impune”. O juiz lava a alma de todo brasiliense ao responder ao jovem: “Mas Brasília não é a culpada!”.
Em pré-estreia no sábado (21) e com lançamento oficial neste domingo (22), a minissérie Mil dias — A saga da construção de Brasília está entre as produções que fazem o caminho contrário. Em vez de criticar a cidade, enaltece o quadradinho ao retratar a história dos pioneiros e candangos que ergueram a capital. Essa, inclusive, era a intenção da história, como revelou Luciana Pires, produtora executiva da Cine Group, que produziu a minissérie em parceria com o History Channel. “A verdade é que Brasília não representa só o brasiliense, mas o Brasil”, analisa.
Mil dias — A saga da construção de Brasília: Unindo ficção e documental, a minissérie conta a história do surgimento da nova capital federal. A produção faz isso sob a perspectiva de quatro personagens — o topógrafo Heitor (Bruno Bellarmino), o engenheiro Mauro (Rodrigo Garcia), a arquiteta Gilda (Renata Calmon) e o operário Domingos (Paulo Roque) — e uma série de depoimentos reais. Exibido aos domingos, às 23h35, no History.
O último Cine Drive-in: Longa-metragem de Iberê Carvalho lançado em 2014, a produção mostra um patrimônio importante para a história de Brasília: o último cine drive-in do Brasil. No filme, o cinema é de Almeida (Othon Bastos), que pretende manter o local aberto mesmo não atraindo a quantidade de espectadores do passado. Ao lado do filho, Marlombrando (Breno Nina), ele precisa lidar com a ameaça de demolição do local. Produção está disponível na Netflix.
Rock Brasília — Era de ouro: Produção do cineasta Vladimir Carvalho de 2011, o documentário faz um panorama do cenário roqueiro e musical de Brasília nos anos 1980, quando surgiram bandas como Legião Urbana, Plebe Rude e Capital Inicial. O filme pode ser assistido pelo YouTube.
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