Crédito: Reprodução/Internet
Aquecimento do Emmy! Como já virou tradição, toda sexta-feira (excepcionalmente, nesta segunda-feira) o Próximo Capítulo publica matérias sobre produções indicadas ao prêmio de 2019 que ainda não foram citadas no blog. Acompanhe!
Um dos acontecimentos marcantes da história dos Estados Unidos é a premissa da série Black monday. Como o próprio nome diz, a produção se refere à “Segunda-feira negra”, como ficou conhecido o dia 19 de outubro de 1987, quando houve a maior queda das bolsas de Wall Street. Se aproveitando de um fato histórico, a comédia, de Jordan Cahan e David Caspe, promete contar o que ou quem foi responsável pelo fato.
O primeiro episódio começa mostrando o caos e a desesperança causada em Nova York no fatídico dia — de um modo um tanto ficcional, já que isso não aconteceu de verdade — com as ruas vazias e uma pessoa caindo de um prédio em cima de um luxuoso carro vermelho, para depois voltar um ano antes, com o objetivo de explicar o caminho que levou a isso.
A história, então, segue Maurice Mo Monroe (Don Cheadle), proprietário de uma empresa de investimentos que, extremamente egocêntrico, quer subir de patamar. A ideia dele é se juntar à marca de jeans Georgina. Ele vislumbra isso quando conhece o namorado de Tiffany Georgina (Casey Wilson), o ingênuo Blair Pfaff (Andrew Rannells), que busca um emprego em Wall Street para agradar a amada. Monroe apronta para cima do jovem, que acaba entrando para a empresa dele.
Ao retratar um acontecimento histórico, Black monday aproxima o público norte-americano, que já conhece o fato. A opção de mostrar um realidade quase que alternativa sobre o que aconteceu também é interessante, dando oportunidade de se explorar, por meio de estereótipos, o mundo louco do investimentos nos anos 1980. Até por isso, os cabelos, as roupas, as músicas e o comportamento da época estão estampados o tempo inteiro em Black monday — o que também pode ser um tiro pela culatra, por conta do excesso.
Apesar de não ter tido críticas tão positivas lá fora, a produção já garantiu uma segunda temporada prevista para 2020 e uma indicação ao Emmy na categoria de melhor ator em série de comédia para Don Cheadle. A nomeação é justa — agora se será suficiente para derrubar a concorrência, formada por Anthony Anderson (Black-Ish), Ted Danson (The good place), Michael Douglas (O método Kominsky), Bill Hader (Barry) e Eugene Levy (Schitt’s Creek), realmente é uma dúvida a se levantar. Cheadle entrega tudo que o roteiro de Black monday tenta vender do protagonista: um riquinho arrogante misógino, que, na verdade, é uma pessoa solitária.
Mas o ator não carrega a trama sozinho. Pelo contrário, há, pelo menos, outros três destaques que fazem com que a comédia funcione: Andrew Rannells, Regina Hall (que faz Dawn Towner, a única mulher da empresa de Mo e ex-relacionamento dele) e Casey Wilson. Junto, o quarteto dá o tom de Black monday, uma série que faz graça do exagero dos anos 1980 e da vida caótica do mundo dos investimentos.
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