BBB22 5ª semana: Tudo mudou?

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Depois do primeiro mês, o BBB22 saiu do marasmo, criou um “jogo da discórdia” bem agressivo e teve até expulsão. Será que agora o programa engrena?

Para os fãs de automobilismo, uma expressão faz parte das conversas sobre o tema: “o zero a 100 do carro”. Basicamente, a gíria se refere ao quão potente um motor consegue ser. Se um carro consegue ir de zero a 100 km/h em um menor tempo, mais rápido será. A metáfora (que está bem longe da TV, admito) serve para ilustrar como foi a 5ª semana do BBB22: o reality saiu de um marasmo pós-formação de paredão no domingo (13/2) para um “jogo da discórdia” ousado e agressivo na segunda-feira (14/2), que acabou até resultando em uma expulsão.

A grande sensação desta semana é que tudo passou muito abruptamente. Até então, Maria (que deixou o programa), talvez até não fosse uma favorita, mas também não era nenhuma planta — o que tem de sobra na casa. A artista tinha toda a capacidade de tomar o protagonismo para si. Agora, contudo, está fora do jogo.

Lamentar o destino de Maria não cabe mais. Até porque tudo seguiu de acordo com as regras: a agressão ocorreu, e em decorrência dela, veio a expulsão.

Agora, dentro do reality, o grande destaque é Natália. A mineira foi o alvo da maioria dos participantes (de forma mais óbvia nesta semana, do que ao longo das últimas três em que foi sempre ao paredão). A Bad Nat tem uma postura forte e que atrai de foram significativa os fãs: não teme tanto quantos os pares uma opinião negativa dos telespectadores — e exatamente por isso tem alta aprovação (mas não tanto quanto Arthur, é bom lembrar. O ator teve só 4,95% dos votos no último paredão, enquanto a Natália chegou a 9,03%).

A exponencial ascensão de Natália nesta semana, contudo, não é o suficiente para reerguer o BBB22. Apesar da expulsão de Maria (e até da recente chegada de Larissa e Gustavo) ter dado a impressão de que o reality mudou significativamente, no fundo, o programa provavelmente vai desacelerar dos 100 km/h em um breve futuro. Isso por uma razão bem mais simples do que parece: o grande problema está nos outros participantes.

O reality pode até tentar emplacar dinâmicas, ou surpresas, no cotidiano da casa. E isso até pode gerar um buzz — ou expulsão —, mas no fim, é difícil tudo mudar. No fim, as plantas ainda sugarão todo movimento que Boninho tentar criar.

Ronayre Nunes

Jornalista formado pela Universidade de Brasília (UnB). No Correio Braziliense desde 2016. Entusiasta de entretenimento e ciências.

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