Estreia do programa trouxe (muito) mais do mesmo; e qualquer pequena mudança já se tornou a grande atração
Atestando que o ano finalmente começou, chegou às telas brasileiras mais uma edição do Big Brother Brasil. O reality estreou nesta segunda-feira (16/1), contudo, o tom de “novidade” foi a última coisa que brilhou na atração.
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A maioria dos brothers e sisters parecem mais releituras de outros participantes que já lograram sucesso no programa. E o que mais incomoda é não saber exatamente se isso é um traço dos próprios integrantes ou uma decisão da direção do programa.
No fim das contas, o que se tem consciência é que o Gabriel — com o “estilo jogador” e independente — revive memórias de Rodrigo Mussi. O “cowboy” Gustavo tenta mimetizar Caio. Fred faz a linha “good vibes” que lembra a boa fase de Pedro Scooby. Marília apostou na presença “segura” de Naiara Azevedo e Bruno esbanjou toda a alta estima que o público já viu em Gil do Vigor.
Mas então foi tudo mais do mesmo?
Uma das únicas mudanças na estreia do BBB 23 foi a dinâmica dos “pares”. Neste ano os participantes ficaram “amarrados” em duplas pelos primeiros três dias de programa. A brincadeira tem diversos objetivos — desde a simples “mudança” de dinâmica até o fim das panelinhas tão comuns nas primeiras semanas — e deu certo na conjuntura geral do reality.
Desde formação forçada de parcerias, até atritos entre dois opostos dentro das duplas — ou até mesmo o lado cômico da brincadeira. A grande verdade é que os “pares” se tornaram um importante respiro de novidade (posto ocupado por Tadeu Schmidt na última edição) e mostram o caminho das pedras do BBB: a novidade.
O programa realmente tem de apostar mais em tudo que puder para tentar mudar. Sem medo.
Afinal, o que a estreia do BBB 23 ensinou é que a repetição é mais incômoda do que qualquer erro por tentar mudar.