WhatsApp Image 2025-03-10 at 18.17.02 Solange (Alice Wegmann), Afonso Roitman (Humberto Carrão), Ivan (Renato Góes), Raquel (Taís Araujo), Odete Roitman (Débora Bloch), Maria de Fátima (Bella Campos), Heleninha (Paolla Oliveira), Leila (Carolina Dieckmann), Marco Aurélio (Alexandre Nero) e César (Cauã Reymond) Globo/ Fabio Rocha

Autora e diretor de remake de “Vale tudo” defendem que grandes histórias devem ser recontadas

Publicado em Novela

Com estreia marcada para 31 de março, a nova versão atualiza um dos maiores títulos da tevê brasileira

Patrick Selvatti

Vale tudo para vencer na vida? É a questão que separa mãe e filha na próxima novela das nove da TV Globo, escrita por Manuela Dias com direção artística de Paulo Silvestrini. Com estreia marcada para 31 de março, a nova versão de Vale tudo, um dos maiores títulos da teledramaturgia brasileira, escrito por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, e exibido originalmente em 1988, promete conduzir o público a uma jornada emocionante e atual sobre caráter, ética, honestidade, com enfrentamentos morais e romance. Elenco terá Alice Wegmann, Humberto Carrão, Renato Góes, Taís Araujo, Débora Bloch, Bella Campos, Paolla Oliveira, Carolina Dieckmann, Alexandre Nero, Cauã Reymond e grande elenco.

A relação entre mãe e filha com visões opostas sobre o caminho a se vencer na vida desencadeia um embate sobre se vale tudo para ser bem-sucedido e, ao mesmo tempo, honesto no Brasil. Enquanto Raquel (Taís Araujo), uma mulher batalhadora, típica mãe brasileira, acredita que é possível ganhar a vida com integridade e de forma honesta, sua filha, Maria de Fátima (Bella Campos), se dispõe a fazer qualquer coisa para alcançar o sucesso e abandonar a vida simples que leva em Foz do Iguaçu, no Paraná. O conflito entre essas duas mulheres está no centro da trama. 

Vale tudo é uma novela que questiona a possibilidade de se dar bem no Brasil sendo honesto. A história vai ser contada por meio da trajetória da Raquel, que é a personagem da Taís Araujo e da Maria de Fátima, interpretada pela Bella Campos. As duas são mãe e filha e têm visões opostas sobre o caminho para se dar bem na vida, uma reflexão que permanece muito atual”, observou a autora, Manuela Dias, em entrevista divulgada pela TV Globo. Sobre o porquê de se recontar a história, ela disse que é da natureza das histórias que elas sejam recontadas. “As histórias que não foram recontadas nós nem conhecemos. É uma honra e um aprendizado para mim adaptar um texto do Gilberto Braga, do Aguinaldo Silva e da Leonor Bassères para os dias de hoje. Os remakes provocam encontros de gerações, de pessoas que viram com pessoas que não viram, e fazem a gente se repensar como sociedade”, defendeu.

Para o diretor artístico, Paulo Silvestrini, grandes histórias merecem ser recontadas. ‘”É o maior clássico da teledramaturgia brasileira, a grande história, os grandes personagens. Um clássico, sempre que relido, continua fazendo sentido. Estamos fazendo a novela para o público de hoje, para quem viu e quem não viu. Buscamos acomodar as transformações tecnológicas e realinhar as questões discutidas pela novela à luz da contemporaneidade. Sobre muitas coisas, o entendimento mudou, a agenda também. Queremos contemplar essas mudanças”, concluiu.

Vale tudo é escrita com colaboração de Aline Maia, Luciana Pessanha, Sérgio Marques, Claudia Gomes, Márcio Haiduck e Pedro Barros, baseada na obra de Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères. A pesquisa é de Luciane Reis. A novela tem direção geral de Cristiano Marques e direção de Augusto Lana, Fábio Rodrigo, Isabella Teixeira, Matheus Senra e Thomaz Cividanes. A produção é de Luciana Monteiro, a produção executiva, de Lucas Zardo e a direção de gênero, de José Luiz Villamarim.