Quando a atriz Mariana Nunes foi apresentada ao ator Rodrigo Lombardi, com quem contracenaria na série Carcereiros, ele ficou feliz ao saber que ela é de Brasília. “Quando digo que sou de Brasília, as pessoas abrem um olhão. A cidade tem fama de formar bons atores, de mostrar bons trabalhos”, afirma Mariana, que pode ser vista como a Gislaine de Segunda chamada (Globo e Globoplay), a Teresa de Vidas digitais (GNT e Now) e apresentando o episódio de Brasília do Cidades de cinema (Prime box Brasil).
Produção bastante elogiada pelo tratamento que veem apresentado à educação pública de adultos, a série Segunda chamada tem suscitado bastante reflexão no público. “Muita gente que estudou em escola pública vem falar comigo sobre a fidelidade do que é mostrado na série, sobre como elas vêm o que viveram. Elas se reconhecem em alguns alunos”, conta Mariana, em entrevista ao Correio.
A atriz ressalta que a série aparece num cenário em que, para o Brasil, é muito importante ouvir sobre a importância da educação. “Estamos num momento em que há um desmerecimento da educação. É bom mantermos o contato com a realidade da educação no país, de acesso escasso, precário”, reflete. E essa reflexão acaba saindo da tela. Com base no drama e na determinação de personagens como a Gislaine, o público percebe que, sim, é possível realizar o sonho de ir à escola, mesmo que não seja mais um adolescente.
Mal terminou de gravar Segunda chamada, Mariana emendou Vítimas digitais. Em comum, as duas personagens carregam uma carga dramática pesada, também presente em outros trabalhos de Mariana, como Carcereiros e O mecanismo. “Já fui vista algumas vezes nesse mesmo registro. Confesso que estou um pouco cansada. Como os diretores já me viram nesse tipo de personagem acabam me chamando para esses papéis”, explica.
Cansada, mas sem perder o brilho, Mariana também leva reflexão ao público de Vítimas digitais, docudrama de João Jardim. Na série, a personagem dela, a atriz Teresa — inspirada num caso da vida real — é vítima de um homem que ela conheceu num aplicativo de relacionamento e a estupra no segundo encontro, na casa dela.
Em busca de acolhimento e para tentar ajudar outras vítimas de violência sexual, ela se expõe nas redes sociais, mas o que vem é justamente o contrário: uma espécie de linchamento virtual. “Ela acaba ficando com medo, saindo das redes sociais, se desligando e fugindo da própria vida. A linguagem da série traz um tom de veracidade. São histórias que parecem distantes da gente, mas quando vemos estão perto e podem servir de alerta porque é uma coisa difícil de controlar. É uma série atual, importante”, elogia.
Em Cidades de cinema, Mariana pôde matar as saudades da capital (“sinto falta de filmar aí”) e de pontos como a Esplanada, o Teatro Nacional e a Catedral, onde conversou com gente da cidade sobre cinema.
Ao Próximo Capítulo, os responsáveis pela série falam sobre o fato de ter se tornado…
Emissora apresentou os principais nomes do remake da obra icônica de 1988 que será lançada…
Ao Próximo Capítulo, a drag queen carioca fala sobre o sentimento de representar o Brasil…
Como nascem os heróis tem previsão de estreia no primeiro semestre de 2025, na TV…
Sam Mendes, Daniel Brühl, Jessica Heynes, Armando Ianoucci e Jon Brown comentam sobre a nova…
Volta Priscila estreou na última quarta-feira (25/9) e mostra um novo ponto de vista sobre…