Por Pedro Ibarra
Em 2021, nesta mesma coluna, escrevi que Succession era uma obra shakespeariana. Porém, após o último episódio lançado, no domingo passado, acredito que ela vai bem além das próprias referências. A série da HBO entrou para a história da televisão e do streaming, subiu em um degrau que talvez seja habitado por poucas outras produções.
No último domingo, Succession não apenas provou por que é tão cultuada, como surpreendeu até os que a colocam no pedestal. Esse lugar é merecido. Poucas produções lançadas nos últimos 10 ou 20 anos têm a qualidade de produção, atuação e um apelo com o público quanto essa série. O mergulho no mundo bilionário de Logan Roy (Brian Cox) e seus sucessores fez com que pessoas no mundo inteiro ficassem preocupadas com reuniões de diretoria, valor de ações e estratégias de compra e venda de uma empresa que jamais existiu.
A série fala sobre a humanidade em um ambiente que não é humanizado e nunca será — uma realidade muito distante, a maioria das pessoas está mais perto de passar fome do que de ter US$ 1 bilhão na conta bancária. Sem exageros, sem dramatizar demais, Succession mostra uma relação familiar adoecida pelos jogos de poder que, independentemente de qual a visão de mundo de cada espectador, toca em uma seara de sentimentos e de dores que são universais.
Apenas a comparação com obras de Shakespeare já seria suficiente para elogiar de forma justa o grande roteiro que Succession mostra ter e a capacidade que a série tem de surpreender. Porém, é muito redutivo falar que esse trabalho é apenas uma reciclagem de referências. A série inova, empolga e finca a própria bandeira na história da televisão. Mesmo antes de terminar esta temporada final, já dá para cravar: Succession é uma das maiores séries já transmitidas nas telinhas.
Mais uma temporada de sucesso de The masked singer. O programa de variedades da Globo entrega diversão com Ivete, os jurados, com as fantasias e, principalmente, com os misteriosos cantores que se entregam muito em voz e performance. O reality chegou à Globo para ficar e merece todo o carinho da emissora.
Só se fala de outra coisa! O Big Brother Brasil, mais uma vez, não entregou um elenco que conseguiu segurar o grande público. Apesar das tentativas de Tadeu Schmidt e Boninho de esquentar o jogo, a casa chega à reta final do programa sem gerar tanta discussão e com alguns dos participantes com menos apelo popular dos últimos tempos, tanto que nem o dia 101 será mais feito. Como dizem os internautas: flopou.
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