A edição teve muitos altos e baixos, mas agora chegou a hora de ponderar: valeu a pena?
O final do Big Brother Brasil 22 chegou na madrugada desta quarta-feira (27/4). O programa coroou Arthur Aguiar como o grande vencedor da edição.
Bem, muitos julgamentos podem ocorrer em relação a essa vitória. Alguns são fãs de Arthur, outros odeiam. Mas no fim das contas, nada disso importa. O programa chegou ao fim.
O que mais vale agora é pensar nos pontos que construíram o BBB22. Quatro pontos se destacam.
O primeiro deles foi os fandons. Grupos de fãs organizados pautaram (e muito) a ideia do que poderia vingar ou não no programa. Não é algo inédito, justo dizer. Mas a impressão é que neste ano foi algo mais latente, mais incômodo — ou invencível.
A cultura do cancelamento foi outra expressão que pesou no BBB22. Após participantes mais “ousados” (e cancelados) em 2021, parece que neste ano todo mundo desistiu de arriscar, de tentar qualquer coisa a mais.
O terceiro ponto foi positivo, com nome e sobrenome: Tadeu Schmidt. O novo apresentador se tornou um refresco de leveza e informalidade que há muito era tão necessário.
Por fim, e talvez o mais importante para se ponderar no BBB23: o elenco. A escolha dos participantes é algo muito delicado, que merece uma atenção extra. Não é só escolher o mais barraqueiro (que serão eliminados no começo), mas também não é adequado receber os mais apaziguadores. Um equilíbrio tem de tentar ser alcançado, e às vezes, a rouca voz das redes sociais não conseguiram apontar tal equilíbrio.