Um dos destaques de Segundo sol, Adriana Esteves volta a atuar com o marido na trama de João Emanuel Carneiro. “É o auge do prazer em todos os sentidos”, diz!
Vilões da novela Segundo sol, exibida na faixa das 21h na Globo, Remy e Laureta se conheceram, mas ainda não tornaram-se comparsas ou armaram alguma cilada juntos. Quando os diretores gritam o “corta!” que encerra as cenas, os personagens voltam a ser o casal de atores Vladimir Brichta e Adriana Esteves, que não contracenam na tevê há algum tempo.
“Não trabalho com o Vlad há muito tempo. É o auge do prazer em todos os sentidos”, afirma Adriana em entrevista ao Correio. A atriz lembra que há dois anos ela e Vladimir fizeram parte do elenco da minissérie Justiça. Mas os personagens deles, Fátima e Celso, não se encontravam.
“Agora a gente contracena e teremos historinha para a gente criar. Não sei o que é melhor: desfrutar do grande ator que ele é, ou da companhia dele. Estamos muito mais juntos, estamos com as mesmas pessoas, vamos aos mesmos lugares”, completa Adriana, sem esconder a felicidade de dividir a cena com o marido.
Segundo sol ainda está no começo ー a estreia tem menos de um mês ー, mas a Laureta de Adriana já é um destaque absoluto da trama. “Não gosto de dizer que ninguém é vilão. É personagem, uma mulher, o que ela é, ela quem vai se contar. Não gosto de rotular”, afirma a atriz. Adriana comemora o fato de estar em mais uma novela de João Emanuel Carneiro, o mesmo autor do fenômeno Avenida Brasil, em que ela viveu Carminha.
“Eu fico muito feliz de trabalhar com o João Emanuel porque tenho admiração por ele e pela forma como ele escreve novelas. Avenida Brasil foi uma das coisas mais sensacionais da minha trajetória mesmo com 30 anos de profissão. O texto de Segundo sol só reafirma para mim o mestre que ele é”, comenta a atriz sobre uma outra espécie de casamento: o profissional.
Leia entrevista com Adriana Esteves!
Você está na mesma novela que o Vladimir Brichta, seu marido. Isso facilita ou complica a rotina de vocês?
É o auge do prazer em todos os sentidos. Não trabalho com o Vlad há muito tempo. Fizemos há dois anos Justiça, mas nossos personagens não contracenavam. Agora a gente contracena e teremos historinha para a gente criar. Não sei o que é melhor: desfrutar do grande ator que ele é, ou da companhia dele. Estamos muito mais juntos, estamos com as mesmas pessoas, vamos aos mesmos lugares.
Laureta é mais uma vilã para a sua galeria. Em que ela se diferencia das outras?
Eu estou conhecendo a Laureta ainda e tenho uma dificuldade muito grande em falar das personagens porque acho que elas não precisam ser faladas. Por si só vão se contar. Não que eu queira esconder, mas só sei contar na hora do”ação”, em frente à câmera com a personagem
Faz tempo que você não faz algo leve ou engraçado na tevê. Sente falta?
Em Justiça, fiz uma mulher que era uma grande heroína e guerreira da vida. As pessoas lembram muito de Carminha porque depois dela, não fiz nenhuma vilã, mas agora vem Laureta. Mas não gosto de dizer que ninguém é vilão. É personagem, uma mulher, o que ela é, ela quem vai se contar. Não gosto de rotular.
A Carminha de Avenida Brasil te marcou e é do mesmo autor de Segundo sol, João Emanuel Carneiro. Como é a parceria de vocês?
Eu fico muito feliz de trabalhar com o João Emanuel porque tenho admiração por ele e pela forma como ele escreve novelas. Avenida Brasil foi uma das coisas mais sensacionais da minha trajetória mesmo com 30 anos de profissão. O texto de Segundo sol só reafirma para mim o mestre que ele é.
Fazer o sotaque em uma trama Segundo sol é um desafio a mais? Como foi a preparação de vocês com relação a isso?
Na novela, vou ter um sotaque que consegui ter, mas isso é só uma brincadeira. O principal é poder passar a delícia do povo baiano, o lado solar, a dança, a cara. Não precisa ser fiel porque ninguém será fiel a um sotaque que não é o seu.