Quarta temporada de PSI estreia neste domingo (24/3), às 21h, na HBO. Confira entrevista com o elenco da série!
Neste domingo (24/3), a partir das 21h, a HBO estreia a quarta temporada da série nacional PSI. A produção gira em torno do psicanalista Carlo Antonini (Emílio de Mello) e dos pacientes deles. A nova fase do seriado terá como foco os sentimentos paranoicos e mostrará o médico se envolvendo amorosamente com a moradora de rua Malu, personagem de Renata Becker, que foi apresentada na temporada anterior. A temporada contará com 10 episódios, em que a cada dois uma narrativa será desenvolvida. Exibições inéditas sempre aos domingos, às 21h.
Com exclusividade ao Próximo Capítulo, o protagonista Emílio de Mello, a atriz Renata Becker, o criador e diretor-geral Contardo Calligaris e o vice-presidente de Produções Originais da HBO Latin America, Roberto Rios, falaram sobre a nova temporada. Veja a seguir o que eles revelaram!
Temática
Contardo Calligaris: Esse tema ficou claro desde que comecei a escrever, pensar e discutir a série. A paranoia já era uma tonalidade dominante da cultura ocidental. Além disso, eu gosto da paranoia, tenho uma simpatia pela paranoia delirante, não essa política, que nos invade. É fascinante, uma coisa diferente e é realmente a construção de pensamentos, sistemas e visão de mundo, uma maneira de encontrar um sentido para si, para o mundo e para a vida. No primeiro episódio, a história mostra uma mulher para quem o amor só faz sentido com a traição.
Trajetória
Renata Becker: Em relação à Malu, tudo que a gente não sabia, vamos saber agora. A história dela, de onde ela saiu e porque ela saiu. Todas essas questões familiares e pessoais. Vamos conseguir entender mais essa personagem e as escolhas dela.
Emílio de Mello: Tem o fato de Malu e Carlo estarem morando juntos nesta temporada. Ele convida Malu numa tentativa de ajudar, mas isso se desenvolve para um caso amoroso. Eles estão morando juntos e passam a viver uma vida casal. E o Carlo vai experimentar um pouco dessas realidades paranoicas dos pacientes. Ele se envolve nessas paranoias, como um cúmplice dos pacientes, o que dá mais seriedade e muita credibilidade para ajudá-los a conviver com essa realidade.
Mercado
Roberto Rios: Gostamos de pensar que contribuímos muito para essa força. Quando fizemos Mandrake, Carnaval e Alice, vimos que foram séries que foram um divisor de água na televisão e ver isso 15 anos depois, a conjuntura atual da produção original… O sucesso de uma série como PSI mostra que as pessoas gostam de histórias com impacto emocional, genuínas e honestas.
Emílio de Mello: Para mim, é motivo de orgulho. É muito bacana ver essas séries brasileiras tendo repercussão. A gente conseguiu logo na primeira temporada três indicações ao Emmy Internacional. A gente sente que o trabalho está sendo compensado. E acho que o Brasil tem muito talento para isso, tanto na dramaturgia quanto na direção e na atuação.