Em ano sem grandes novidades no humor, Marcelo Adnet, Ingrid Guimarães e a turma do Choque de Cultura são os destaques
Ano de Copa do Mundo e eleições presidenciais costuma render bons frutos para humoristas. Marcelo Adnet que o diga ー ele foi o grande nome do humor na tela brasileira, seja a da televisão, seja a do YouTube.
O ano começou com o pé direito, com Marcelo à frente da quinta temporada do Tá no ar: A TV na TV. Afiadíssimo, Adnet brincou com a própria Globo, com a Copa, com outras emissoras e ainda abusou da performance com as paródias. A próxima leva de episódios, anunciada pela Globo como a última, deve estrear em janeiro.
Depois, vieram as imitações impagáveis de Adnet para os então presidenciáveis. Mais uma vez, sobrou irreverência e Adnet bombou nas redes sociais. Para terminar o ano em alta, Marcelo Adnet e Dani Calabresa estrelaram A gente riu assim, espécie de retrospectiva pra lá de bem-humorada. Sobrou para políticos, jogadores de futebol, para a própria separação dele e de Dani e até para Xuxa. Além de talentoso, Adnet acerta ao se cercar de profissionais de alto calibre, como Marcius Melhem e Welder Rodrigues, entre outros.
Outros nomes também se destacaram no humor
Está certo que 2018 teve muito do mesmo, com Escolinha do Professor Raimundo, A praça é nossa e Zorra se repetindo ano após ano. Mas duas novidades vieram e chamaram a atenção.
A primeira é Viver do riso, série documental que emociona e diverte ao mesmo tempo. Ingrid Guimarães lembra momentos marcantes da nossa comédia em papos descontraídos com nomes como Miguel Falabella, Fabiana Karla, Mônica Martelli, Agildo Ribeiro, Renato Aragão e Jô Soares. Em pauta, o humor de ontem, de hoje e o que pode vir no de amanhã.
Fechando nossa retrospectiva não dá para deixar de falar da chegada do Choque de cultura à tevê aberta. A primeira temporada teve 3 meses em que Caito Mainier, Raul Chequer, Leandro Ramos e Daniel Furlan brincaram com filmes como Velozes e furiosos, Matrix e Piratas do Caribe.