Giovanna Rangel comemora o crescimento de Fabiana na atual temporada de Malhação, Vidas brasileiras. Ela conta que torce para uma quinzena da vilã. Será?
Giovanna Rangel chegou de mansinho a Malhação – Vidas brasileiras, novela na qual vive a vilã Fabiana. As maldades da ruiva demoraram um pouco a ganhar mais espaço. Mas agora que ganharam… Fabiana tem status de protagonista. Giovanna conta que o público gosta da personagem e que alguns até cobram uma quinzena sobre ela.
“O público pede bastante, até pra entender porque que a Fabiana é desse jeito, mas ainda não tenho nenhuma informação sobre isso”, afirma a atriz, em entrevista ao Próximo Capitulo.
Embora Malhação seja o primeiro trabalho de Giovanna na tevê, essa não é a estreia dela como atriz. Aos 21 anos de idade, ela está nos palcos há 14. “Eu comecei muito pequena, então, a primeira vez que eu recebi um cachê foi o máximo. Eu fazia teatro porque eu amava estar em cena e descobrir que eu iria receber por aquilo mesmo sendo ainda tão nova, era incrível!”, lembra.
Na entrevista a seguir, Giovanna fala sobre o orgulho de estar em Malhação – Vidas brasileiras, o início da carreira e o sonho de um dia chegar à Broadway. Giovanna tem alma de estrela!
Leia entrevista completa com a atriz Giovanna Rangel
Você tem 21 anos de idade e 14 de carreira. Como foi esse início ainda criança?
Eu comecei muito pequena, então, a primeira vez que eu recebi um cachê foi o máximo. Eu fazia teatro porque eu amava estar em cena e descobrir que eu iria receber por aquilo mesmo sendo ainda tão nova, era incrível! Acho que eu sempre soube que eu queria ser atriz, porque desde muito jovem eu me sentia muito bem em cima do palco.
A Fabiana é seu primeiro papel na tevê. Porque demorou? Como você foi parar em Malhação?
Não sei se demorou, acho que aconteceu no momento em que tinha que acontecer. Estar agora em Malhação é um sonho realizado. Acho que a maioria dos jovens atores sonha com isso, afinal, já passaram tantos grandes nomes por essa novela que é como se fosse uma porta de entrada para novos trabalhos.
Você estreia em Malhação. É uma novela que você acompanhava?
Eu acompanhava mais as primeiras temporadas, aquela época do Cabeção. Assistia muito com o meu avô depois que eu chegava do colégio, mas depois parei de assistir por falta de tempo. Essa temporada de agora não perco por nada, até boto pra gravar! (risos)
A Fabiana teve um grande destaque na semana da Dandara por causa da disputa pela presidência do grêmio do Sapiência. Algumas cenas falavam sobre conscientização política e uma “aula” sobre fascismo da Gabriela acabou viralizando na internet. Você vê Malhação como um produto que forma a opinião do jovem brasileiro?
Sim, a gente tenta se aproximar dos jovens com cada assunto trabalhado para que eles se identifiquem de alguma forma. É uma novela que conversa com eles tempo todo falando de temas atuais e que acontecem no dia a dia. Essa temporada ainda por cima, trata de temas bem polêmicos e recorrentes a cada 15 dias. Trazemos um conteúdo que pode, sim, ajudar na formação de opinião dos nossos jovens.
Como você lida com essa pressão?
Acho uma grande responsabilidade, mas fico feliz em poder “conversar” com cada um através do meu trabalho.
A Fabiana começou a temporada meio apagada e cresceu, especialmente nas quinzenas da Dandara e da Jade. Ela vai ter a própria quinzena?
Muita gente me pergunta isso, mas eu ainda não sei. A novela é uma obra aberta, tudo pode acontecer, ainda temos muitas quinzenas para vir. O público pede bastante, até pra entender porque que a Fabiana é desse jeito, mas ainda não tenho nenhuma informação sobre isso.
Nos palcos, você fez alguns musicais. Sentiu dificuldade de se preparar para um espetáculo em que você atuava, cantava e dançava?
Eu sempre gostei muito dos três, mas juntar tudo de uma vez não é fácil! O musical é uma verdadeira academia para o ator porque nós temos que cantar e dançar ao mesmo tempo sem deixar a voz ofegante, nem perder a respiração e mantendo um carão de “tá tudo certo”. É complicado, mas existem várias técnicas e muita preparação que nos ajudam a superar as dificuldades e a arrasar no palco!
Qual dessas atividades é a mais complicada para você? E a mais prazerosa?
A dança é a mais complicada, porque apesar deu gostar muito de dançar, não tenho tanta técnica, mas me viro para não fazer feio (risos). A mais prazerosa é atuar, foi a que eu descobri em 1º lugar e a que eu tenho mais segurança. Sou uma atriz que canta e dança!
Você fez workshop de teatro musical da Broadway, em Nova York. A carreira na Broadway é um objetivo?
Seria um sonho, apesar de achar um pouco distante. Já ouvi falar que é difícil alguém que não é de lá entrar no meio por causa do sotaque, eles são bem exigentes, mas não é algo que eu descarto.
Falta espaço para esse tipo de artista completo no Brasil?
Infelizmente sim! No Rio e em São Paulo até existem mais oportunidades, mas em outros estados nem se fala disso, as pessoas geralmente saem de suas casas para tentar uma chance aqui no Sudeste. Acaba que cada vez fica mais difícil conseguir entrar em um musical, porque a procura é grande demais pro tamanho da oferta.