Personagem de Thais Belchior vai ajudar K2 a dar o golpe da barriga em Tato. Leia entrevista com a atriz que vai causar em Malhação!
Samira chegou com tudo em Malhação ー Viva a diferença. A personagem de Thais Belchior veio para ajudar a atrapalhada K2 (Carol Macedo) a dar o golpe da barriga em Tato (Matheus Abreu). Samira está grávida e vai “emprestar” urina para K2 fazer o exame. Em troca, a menina ganhará tratamentos de graça no salão da tia de K2.
Se vai dar certo ou não, só os capítulos previstos para a primeira semana de janeiro dirão. O Próximo Capítulo conversou com Thais sobre a personagem dela (A gente também falou com as atrizes que vivem a Benê e a Josefina e com o ator que interpreta o Bóris). “Não sei se será uma participação especial ou se continuo. Tudo pode acontecer. Mas eu adoraria ficar”, afirma a atriz, que acrescenta: “Eu nunca fiquei grávida nem na vida e nem na ficção, ou seja, estou amando a experiência de ter barriga e me sentir mamãe”.
Com mais de 20 anos de carreira, apesar da pouca idade, Thais se define como “chata” de tão responsável. A atriz que já esteve em A regra do jogo, Questão de família e em vídeos do Porta dos fundos conquistou a crítica teatral com musicais como Rock in Rio e Barbaridade.
Versátil, ela pode ser vista na novelinha juvenil e nos filmes Pluft, o filme e Missão cupido, destinados aos públicos infantil e adulto, respectivamente.
“Eu me sinto privilegiada de conseguir comunicar a todos os públicos. Aliás, me sinto privilegiada e realizada porque minha função e motivação como atriz sempre foi comunicar. E mesmo falando para uma plateia diferente, eu faço sempre a mesma coisa em meus trabalhos: faço com verdade! E acredito que ter verdade em qualquer tipo de comunicação aproxima e humaniza o ator do seu público, não importa a idade”, comenta.
Leia entrevista com a atriz Thais Belchior, a Samira de Malhação
Como será sua personagem em Malhação? Ela parece ser diferente do que você vem fazendo na tevê…
A Samira vem para ajudar a K2 personagem da Carol Macedo. De formas não muito lícitas… Samira se vende fácil, em troca de serviços de salão de beleza (risos). K2 quer dar o golpe da barriga no Tato usando a urina da Samira, que está grávida. Eu nunca fiquei grávida nem na vida e nem na ficção, ou seja, estou amando a experiência de ter barriga e me sentir mamãe.
Entrar numa trama em andamento, com bons índices de audiência e boa repercussão de público assusta um pouco?
Entrar assim traz muita responsabilidade. A qualidade da trama e do elenco, sem dúvida, é o que traz esses índices incríveis. E é isso que me dá mais vontade de realizar um bom trabalho. Mas isso não me assusta. Ao contrário. Me orgulha poder fazer parte desse projeto tão incrível.
Como fazer pra pegar o ritmo logo?
Não dá pra pensar muito, porque se você pensa demais se perde. Acho que o importante é fazer o seu melhor. E a equipe e o elenco me receberam de braços abertos, o que facilita muito e dá mais prazer.
A sua personagem fica até o fim da temporada ou é uma participação especial?
Não sabemos ainda. Tudo pode acontecer. Mas eu adoraria ficar.
Mesmo sendo nova, você já acumula grande experiência como atriz. Isso faz com que você tenha mais responsabilidade em cena?
Acredito que, desde que resolvi ser artista, de brinde, veio uma responsabilidade gigante com o que comunico e com meu trabalho. A experiência traz responsabilidade, mas traz também calma para uma boa execução. Sou tão responsável com meu trabalho que chego a ser chata (risos).
Em Missão cupido você faz sua primeira protagonista no cinema. Como foi a experiência?
Foi uma experiência incrível. Eu amo fazer cinema e poder fazer esse filme com um elenco e uma equipe incríveis foi um sonho. Foram semanas de trabalho intenso, mas muito aprendizado e diversão. Sim, porque a gente se diverte no set. Missão Cupido é um filme para um público jovem, mas mais maduro, que fala de amor. Minha personagem, a Carol, é cheia de colorido, romântica, mas ao mesmo tempo é direta e completamente sem filtro. A autenticidade é a maior característica dela, e a que mais me encanta… A Carol é como se fosse o pensamento do espectador.
No teatro, você já fez muitos musicais, como Rock in Rio e Barbaridade. O gênero pode ser a salvação do teatro brasileiro atualmente?
A salvação já é o teatro. Sendo musical, de rua, enfim… a salvação é a arte, independentemente do “tipo”. Tudo é arte, tudo é cultura. E vivemos num país que precisa disso. A população deveria ter mais acesso à toda forma de cultura.
Como levar o jovem ao teatro?
Acho que é fundamental ter qualidade. Não é porque o público alvo de um produto/projeto é a galera jovem que deve ser feita de qualquer jeito. Ao contrário. O jovem hoje tem acesso a muita coisa, a muita informação. Eles sabem o que é bom ou não. Já fiz ótimos trabalhos para eles, como o musical Tudo por um popstar, baseado na obra da Thalita Rebouças, que é a maior prova de que o jovem também se alimenta de cultura. Lotamos teatros, tivemos sessões esgotadas…
Você fala para vários públicos atualmente: jovens em Malhação, crianças em Pluft, adultos no Missão cupido… Qual é a diferença?
Eu me sinto privilegiada de conseguir comunicar a todos os públicos. Aliás, me sinto privilegiada e realizada porque minha função e motivação como atriz sempre foi comunicar. E mesmo falando para uma plateia diferente, eu faço sempre a mesma coisa em meus trabalhos: faço com verdade! E acredito que ter verdade em qualquer tipo de comunicação aproxima e humaniza o ator do seu público, não importa a idade.