Definida como revista eletrônica ao vivo que espelha o Brasil, Se joga estreia nesta segunda-feira nas tardes da Rede Globo. O Próximo Capítulo conversou com integrantes do time que falam sobre a novidade. Confira!
Desde que a jornalista e apresentadora Fernanda Gentil deixou a área de esportes para migrar para o entretenimento havia uma expectativa sobre o projeto que ela assumiria. Pois bem, a atração apareceu! É o programa Se joga, que estreia nesta segunda-feira (30/9) após o Jornal hoje, assumindo o espaço deixado meses atrás pelo Vídeo show, com exibição de segunda a sexta-feira, sempre ao vivo.
O Se joga tem Fernanda Gentil no comando, mas não só ela. A jornalista ganha a companhia de dois atores, que, agora, estreiam no cargo de apresentadores: Fabiana Karla e Érico Brás. Os três têm experiência na Globo, já se conheciam e têm, em comum, a característica de passear muito bem também pelo terreno do humor, o que parece essencial para o Se joga. “O programa é para divertir, é entretenimento puro. Tem humor, jogos, notícias dos famosos, e muita participação da plateia e dos telespectadores. Vamos receber muitos convidados famosos também, que vão entrar na brincadeira, se jogar junto com a plateia”, adianta Érico Brás, em entrevista ao Próximo Capítulo.
Outro ponto a favor para a escolha do trio de apresentadores, segundo Elisio Lopes Jr., diretor de conteúdo do Se joga e que trabalha no Espelho e tem no currículo Esquenta e Lazinho com você, foi o fato deles refletirem a diversidade brasileira e, consequentemente, o público da atração. “O principal pensamento era de que fosse um programa que falasse diretamente com o público brasileiro. Temos três apresentadores que são pais, são de diferentes regiões do país, gostam de animais. Procuramos um grupo de apresentadores que espelhassem diretamente o nosso povo. Temos uma carioca, um baiano e uma pernambucana. Vários sotaques para ter sinceridade na resenha do programa”.
Formato do Se joga
Definida por Elisio Lopes Jr. como uma revista eletrônica, a atração mistura vários elementos com games, informação, quadros voltados para assuntos relevantes com consultores e a presença de convidados. “Foi um desafio, começamos estudando o horário, entendendo qual era o perfil do público”, conta. Até que chegou-se ao conceito que estreia nesta segunda na telinha: “O Se joga é essa mistura toda. Vai ser uma boa companhia nas tardes da tevê aberta, todos os dias ao vivo”.
Por começar logo após um jornal e ser ao vivo, o Se joga vai falar sobre o que está acontecendo no dia, assunto que será debatido pelos convidados e por especialistas. Dois consultores já estão confirmados como fixos da atração: Cátia Damasceno, que vai falar sobre relacionamentos, e o professor de inglês Rhavi Carneiro. Além disso, terá quadros de humor com Marcelo Adnet, Paulo Vieira e Jefferson Schroeder e brincadeiras em que participarão convidados famosos e também a plateia. A interação será pelas redes e no site oficial do programa no Gshow.
“Cada atração que o programa está fazendo deixa alguma coisa para o espectador. Não vai ser só algo divertido. Nosso país tem uma série de desafios, as pessoas vivem um dia a dia já muito difícil. Vamos fazer um programa para quem está precisando relaxar um pouco, sair dessa dureza da vida e ter um pouco de entretenimento”, diz o diretor de conteúdo.
Para a estreia, o time do Se joga tem se preparado com ensaios diários, em que simulam o programa. “A gente ensaia todos os dias, inclusive com plateia. Assim vamos sentindo a temperatura do programa, o que funciona e o que não funciona, para na estreia estarmos bem afinados”.
Entrevista // Érico Brás, apresentador do Se joga
Como surgiu o convite para apresentar o programa Se joga?
O convite veio da direção do programa. Rafael Dragaud me chamou para fazer o teste. Fiz e passei. Eu já conhecia a Fernanda Gentil e a Fabiana Karla, e já tinha uma afinidade com as duas, o que facilitou na escolha do trio.
Como tem sido essa sinergia entre você, Fernanda Gentil e Fabiana Karla?
Estamos na mesma vibração. Um levanta a bola para o outro, sem essa de protagonismo. Os três são condutores do programa, cada um com sua identidade, com sua personalidade. O programa para funcionar precisa dessa sintonia.
Essa é a primeira vez que você apresenta. Como se preparou?
Comecei a fazer teatro com apenas 7 anos, lá em Salvador, no Bando de Teatro Olodum. Depois vim para o Rio, continuei no teatro, fiz musicais, fui para a tevê e para o cinema. Tudo isso é aprendizado. O artista tem que estar sempre evoluindo, se desafiando. Eu sou muito grato por todas as conquistas que tive na minha carreira e venho me preparando para este momento de estrear como apresentador, pois sempre tive a certeza que ele estava perto de chegar.
Paralelamente ao Se joga, você está com outros projetos? Se sim, o que pode falar sobre eles?
Acabou de estrear no cinema o filme Vai que cola 2, no qual faço um participação. E ainda tem mais dois longas para estrear: Atrás da sombra, uma trama sobrenatural, com direção de Thiago Camargo; e L.O.C.A, da Conspiração Filmes. Também estou coproduzindo pela primeira vez um longa-metragem – Proteção, que está sendo filmado sem recursos incentivados, com elenco majoritariamente negro, e que tem a espiritualidade e o racismo como temas principais. Na tevê, sigo no elenco fixo da nova Escolinha do Professor Raimundo, comandada por Bruno Mazzeo. Faço o Eustáquio, personagem interpretado originalmente por Grande Otelo. É uma honra poder homenagear esse mestre da dramaturgia e um grande nome do movimento negro no Brasil. Paralelamente, continuo atuando no cargo de Conselheiro do Fundo de População da ONU. O Fundo de População das Nações Unidas é uma agência de cooperação internacional que promove o direito a uma vida saudável e com igualdade de oportunidades para todos. O conselheiro tem a função de auxiliar na identificação, articulação e proposição de estratégias e soluções.