Nesta quarta-feira (6/3), a partir das 21h30, o canal Sony estreará no Brasil a mais nova temporada do reality show American idol. Para o bem — ou para o mal —, a 17ª temporada está um pouco diferente, principalmente em relação ao time de jurados, entretanto, ainda há repetições no formato.
Com anos de história na tevê norte-americana, American idol ainda tem sim um lugar cativo na televisão de milhares de telespectadores. O formato conseguiu algo que carrega audiência há anos: uma boa história. Cada participante leva um enredo próprio — e foi isso o que mais se destacou no primeiro episódio desta nova temporada, já exibida nos Estados Unidos –, uma carga de sonhos e tragédias que se misturam a esperança de um espaço no mundo da música.
As histórias, inclusive, levaram importantes nomes do reality ao estrelato. American idol tem algo que nenhum outro reality musical tem: ídolos de verdade do mundo da música. Kelly Clarkson, Jennifer Hudson, Carrie Underwood e Adam Lambert são alguns dos artistas que saíram do programa, ganharam o mundo e fazem sucesso até hoje. Isso sem falar em tantos outros nomes, especialmente do country, que se solidificaram nas terras do Tio Sam, apesar de terem tido menos representatividade no Brasil.
The voice, America got talent ou The four (os principais concorrentes no ar) ainda não emplacaram um grande nome, parecem ter outro foco do que o estrelato. The X factor até tem uma cota de astros (como Camila Cabello e as outras meninas da extinta girlband Fifth Harmony), mas ainda sem o poder dos representantes de American idol.
Ao se falar de American idol, a maior pergunta que fica é: ainda há estrelas para serem descobertas? Ídolos são muito recicláveis e o mercado não está nem perto de estar lotado. O que falta é fazê-los chegar lá, e exatamente nesse ponto que o reality entra. Se formos pensar se American idol ainda tem força para forjar uma estrela, acho que a resposta é mais complicada.
O novo formato do programa (que desde ano passado está com o canal ABC, nos Estados Unidos) não está dando tanta atenção para este contexto, tendo em vista que o participante do ano passado ganhou e muitos nem lembram mais o nome (foi a Maddie Poppe, para os mais curiosos). Criar um astro não é tarefa fácil, e Katy Perry, Luke Bryan e Lionel Richie (os atuais jurados) parecem não estar tão empenhados em tal tarefa.
Mesmo assim é possível dizer que o American idol ainda tem espaço na TV, mas, agora, essencialmente para divertir e emocionar — e não fabricar astros. E para esta temporada podemos esperar algo na mesma linha: muita música, lágrimas, ansiedade e provavelmente um nome que será facilmente esquecido.
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