Karolini Baneira*- A última etapa precedente à abertura do próximo concurso do Tribunal de Contas da União (TCU) foi finalizada! O órgão oficializou o contrato com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (27/10) e a empresa deve publicar o edital em breve. A contratação da banca foi divulgada no Diário Oficial da União por meio de extrato de dispensa de licitação. Serão 20 vagas para provimento imediato e formação de cadastro reserva para a carreira de auditor fiscal de controle externo.
O concurso foi autorizado em maio. Segundo o aval, o certame irá ofertar oportunidades para o cargo de auditor, que exige ensino superior completo.
As áreas de formação contempladas no concurso ainda não foram confirmadas. Os profissionais serão lotados em Brasília, com ganhos mensais de R$ 17.371,38. Além da remuneração base, os servidores têm direito a auxílio pré-escolar, assistência médica e exames médicos.
De acordo com o Portal de Transparência do órgão, atualmente o cargo de auditor sofre com déficit de 193 servidores. Também há vacância nas áreas de enfermagem, medicina e tecnologia da informação. O então presidente do TCU, ministro José Mucio Monteiro, havia anunciado a realização de um concurso com 30 vagas para auditores em 2020 — o certame, entretanto, não foi aberto.
O último concurso para o cargo foi lançado em 2015, com 66 vagas. Para concorrer foi exigido nível superior em qualquer área de formação. O posto foi dividido entre as especialidades de auditoria governamental (36 vagas, sendo 29 para Brasília) e auditoria de tecnologia da informação (30 vagas, todas com lotação em Brasília). A remuneração inicial era de R$ 14.078,66, para 40 horas de trabalho.
O Cebraspe foi a banca contratada para organizar a seleção, que contabilizou 9.417 inscritos (concorrência medis de cerca de 142 candidatos por chance). Eles foram submetidos a 200 questões objetivas, além de três questões discursivas e uma peça de natureza técnica. Além de Brasília, os exames foram aplicados em Rio Branco/AC, Macapá/AP, Manaus/AM, Cuiabá/MT, Belém/PA e Boa Vista/RR. 5% das chances foram para pessoas com deficiência.
Na primeira quinzena de outubro, o TCU acionou a Polícia Federal (PF) para investigação de vazamento de informações internas do concurso para auditores. O projeto básico, documento que dá detalhes sobre a seleção antes da publicação do edital, foi publicado em diversos portais e redes. O TCU encontrou “fortes indicações” de que se tratava de documento oficial declarado sigiloso em setembro.
No último dia 15, o Tribunal publicou ata de sessão que, entre os assuntos, debatia sobre abertura de sindicância para verificar em que momento ocorreu o vazamento da minuta do documento. Foi solicitada a instauração de inquérito pela Polícia Federal, uma vez que o referido vazamento pode ter ocorrido de fonte externa ao tribunal.
*Estagiária sob supervisão de Vinicius Nader
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