Provas do MPOG em Roraima causaram tumulto; Funrio diz que concurso corre normalmente

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Ao que parece, o fim de semana não foi muito tranqüilo para alguns concursandos da Região Norte. De acordo com informações veiculadas pelo jornal Folha de Boa Vista, a prova do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) aplicada na capital de Roraima contou com uma série de irregularidades. Ainda segundo o jornal, a prova havia sido cancelada por indícios de fraude.

 

Segundo o veículo, os candidatos que foram submetidos às avaliações objetivas na manhã do último domingo (11/10), na escola estadual Monteiro Lobato, questionaram a lisura do concurso. A primeira alegação foi de que as provas chegaram com atraso à sala de aula. A publicação conta que o certame estava previsto para às 7h, mas teve início apenas às 8h30. Outra reclamação dos concorrentes é de que as provas chegaram ainda quentes sobre as mesas, o que gerou a desconfiança de que elas tenham sido fotocopiadas. Os cartões de respostas também estariam com números ilegíveis e sem identificação dos candidatos. Após o ocorrido, os candidatos entraram em contato com a Polícia Federal e pediram a nulidade do concurso, tanto em Boa Vista quanto em âmbito nacional.

 

Para checar todas essas informações, entramos em contato com a assessoria de comunicação da Funrio, responsável pelo concurso que oferece 566 oportunidades de níveis médio e superior. Nos informaram que a seleção não foi cancelada para a cidade de Boa Vista e que, dos 24 candidatos inscritos para o estado, apenas metade se dispôs a responder às questões. A organizadora afirmou que aqueles que se sentiram lesados e se recusaram a participar do concurso foram considerados desistentes e aqueles que responderam às questões terão suas provas corrigidas normalmente.

 

A Funrio nos disse que as provas deveriam começar às 8h e não às 7h, como versou o jornal. A empresa assume que houve, de fato, um atraso, mas que os candidatos tiveram o tempo perdido compensando no final da prova. Nos informaram ainda que a equipe disponível no local orientou os candidatos que reclamavam da legalidade do concurso a responderem as questões – e que após o término do certame, se achassem necessário, entrassem com ação judicial, pois é um direito do candidato.

 

Em relação aos cartões de resposta – que devem ser destacados da prova, a Funrio assumiu que eles não eram personalizados, ou seja, não continham o nome e outras informações do candidato. Informaram ainda que a empresa disponibilizou cartões extras, com campos em branco, que devem ser preenchidos pelos candidatos em caso de emergência. Este tipo de cartão é corrigido de maneira diferenciada, manualmente.

 

Se você se deparasse com uma situação como essa, desistiria ou não de fazer as provas?

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