Do CorreioWeb O concurso da Polícia Rodoviária Federal foi oficialmente retomado nesta quarta-feira (8/2). O edital que dá continuidade ao certame e convoca os candidatos para que atualizem os dados cadastrais junto à nova organizadora, o Instituto Cetro, foi publicado no Diário Oficial da União. Confira. A seleção da PRF foi paralisada em 2009 por suspeitas de fraude envolvendo funcionários da antiga banca, a Funrio. No documento a PRF valida a primeira etapa do concurso (prova objetiva e de redação), realizada pela Funrio e anuncia a Cetro Concursos como a responsável pelos exames de capacidade física, avaliação psicológica e avaliação de saúde. Atualização dos dados Os candidatos aprovados na primeira fase, classificados em até três vezes o número de vagas de cada unidade da federação deverão atualizar seus dados cadastrais no período de 13 a 24 de fevereiro de 2012, no endereço www.cetroconcursos.org.br . As próximas etapas (exame de capacidade física e teste psicológico) serão realizadas, respectivamente, nos dias 10 e 11 de março. Confira o cronograma completo. A convocação para estas duas fases será divulgada no dia primeiro de março. Saiba mais O concurso oferece 750 oportunidades para o cargo de policial rodoviário – nível superior. Após várias polêmicas, a seleção lançada em 2009 foi retomada pelo Instituto Cetro. De acordo com a Funrio, antiga organizadora da seleção, mais de 113 mil candidatos se inscreveram para as oportunidades, que exigem formação de nível superior em qualquer área. A concorrência média é de 151 participantes por vaga. A remuneração para o cargo é de R$ 5.620,12 para uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. A prova objetiva foi aplicada no dia 18 de outubro. As oportunidades são para todo país, com exceção dos estados de Mato Grosso e Pará. As atividades do cargo são de fiscalização, patrulhamento e policiamento ostensivo, atendimento e socorro às vítimas de acidentes rodoviários e demais atribuições relacionadas com a área operacional da PRF. Entenda o caso O concurso foi interrompido em 2009 por suspeitas de fraude envolvendo funcionários da própria Funrio, após um mês da realização das provas objetivas. As denúncias foram levadas ao Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro, que recomendou a paralisação do concurso. Porém, depois de uma série de investigações, o órgão entendeu que não existe problema em continuar o processo de seleção, já que não houve provas suficientes que comprovem o vazamento do gabarito ou do caderno de questões.
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