Esta notícia deve animar os concurseiros revoltados com as confusões que aconteceram na seleção para agente da Polícia Rodoviária Federal: A PRF não possui mais nenhum vínculo administrativo com a polêmica organizadora Funrio. Foi publicada nesta terça-feira (5/1) a portaria que rescinde o contrato entre as duas instituições, que foi firmado para a realização do concurso público que oferece 750 oportunidades. A seleção permanece suspensa liminarmente. A informação é de que o contrato foi rescindo pelo fato de a empresa organizadora ter descumprido as obrigações presentes nas cláusulas do documento. Além disso, a Funrio deverá prestar contas sobre os relatórios contábeis de arrecadação e sobre os dados dos candidatos que tiveram as inscrições confirmadas. Essas informações serão apreciadas pela área financeira da PRF. A ex-organizadora terá também que pagar multa por ter quebrado as regras do contrato, no valor de 5% do total arrecadado pelas taxas de inscrição. A portaria está disponível no Diário Oficial da União, na página 13 da primeira seção. De acordo com a PRF, uma nova organizadora só poderá ser contratada quando a Funrio realizar o pagamento dos valores indicados na rescisão. Será com este montante que o órgão arcará com as despesas do contrato que será feito com uma nova empresa. Histórico O concurso foi suspenso no dia 24 de novembro de 2009, em caráter liminar, pela 6ª Vara Federal do Rio de Janeiro. A medida atendeu ao pedido feito por meio de ação civil pública impetrada pela Defensoria Pública da União. Seguem abaixo os principais trechos do processo expedido pela juíza federal Regina Coeli Formisano: “Ingressa a Defensoria Pública da União, perante este Juízo, requerendo Medida Cautelar para suspensão do concurso, em andamento, para o cargo de Policial Rodoviário Federal, no qual já foi realizada a primeira prova, alegando, em apertada síntese, o seguinte:
1.Fraude na elaboração da primeira e única prova;
2.Realização, por alguns candidatos da prova em salas extras e em outros casos divergências em relação ao local desta; 3.Dificuldade dos candidatos do Rio de Janeiro, designados para fazer prova no Instituto Celso Lisboa, localizado na zona de conflito entre policiais e traficantes […] impossibilitando candidatos de alcançar a sala de provas. Confira todas as informações na matéria “Justiça Federal do Rio de Janeiro suspende concurso da Polícia Rodoviária Federal” E aí, concurseiros, o que vocês acharam desta novidade? Depois de tanta confusão neste concurso, nós aqui do blog estamos curiosos para saber o que você pensa. Deixe sua opinião!
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