Uma pesquisa realizada pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap) indica que a demanda por servidores federais pode chegar a 655 mil em 2050. De acordo com o órgão, o número é 17% superior ao contingente atual, que conta com cerca de 560 mil servidores em atividade.
Esse número pode ser reduzido, ainda segundo o estudo, se tecnologias de automação necessárias forem implementadas. Desse modo, a necessidade de servidores pode cair para 572 mil, ainda em 2050. Confira aqui o estudo completo.
“Os dados da pesquisa podem subsidiar os gestores públicos no planejamento estratégico, avaliação de cenários e desenvolvimento de políticas públicas com base em evidências. Uma importante contribuição da pesquisa é a recomendação de uso de tecnologias de automação como alternativa para o crescimento da demanda por servidores”, explica o presidente da Enap, Diogo Costa.
As projeções foram elaboradas com base em estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados de gastos e número de servidores públicos federais e com dados de sistemas que estão armazenados no Infogov, que é uma plataforma online para análise de dados do governo. Até o ano de 2050, os cálculos consideraram diversos cenários em três ritmos de avanço da automação. Veja:
Segundo Willian Adamczyk, pesquisador que conduziu o estudo, os dados obtidos indicam também que por meio da automação é possível reduzir custos ao mesmo tempo em que se aumenta a produtividade na prestação de serviços públicos. O estudo identifica tarefas que têm
maior propensão à automação, como:
– Preparar local de trabalho
– Montar equipamentos de áudio e acessórios
– Preparar máquinas e equipamentos (para produção, moldes, insumos e materiais)
– Preparar solo e fornos
– Operar máquinas de fiação
– Ajustar máquinas para impressão
– Preparar relatórios, formulários e planilhas
– Monitorar máquinas
– Montar equipamentos de áudio e acessórios
Educação universitária
A pesquisa do Enap também investigou quantos profissionais da educação universitária federal serão necessários no futuro. “Levando em conta apenas o envelhecimento populacional, o menor número de jovens trará uma queda na demanda por ensino superior público em algumas décadas (menos 18% de professores do que atualmente)”, indicou.
Já no caso de o Brasil investir na melhoria da qualidade do ensino superior, serão necessários mais servidores nas universidades públicas (24% a mais do que hoje em dia). Desse modo, com um maior número de professores para um menor grupo de alunos, será possível aumentar a qualidade com turmas mais enxuta.
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