O Boletim de Empreendedorismo do Distrito Federal, divulgado nesta terça-feira (29/10), pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), apontou que o número de funcionários assalariados do setor público, que trabalham no DF, diminuiu nos últimos três semestres. Assim, a representatividade dos assalariados do setor público frente ao total de ocupados no DF passou de 22,7%, no primeiro semestre de 2018; para 22,2%, no segundo semestre do mesmo ano; e para 21,4%, no primeiro semestre de 2019.
O percentual atual (21,4%) é equivalente ao dos assalariados do setor privado, que correspondem a 21,7% do total de ocupados da capital federal, ou seja, um montante que representa cerca de 297 mil pessoas. No que se refere ao segmento de empreendedores, observou-se relativa estabilidade participativa (22,2%; 22,1% e 21,7%, respectivamente).
O percentual de servidores e empreendedores é superado apenas pelos assalariados do setor privado com carteira assinada, que somam 42,2% do total de empregados no DF. Há ainda números de assalariados privados sem carteira assinada e empregados domésticos.
Veja os gráficos:
Em termos quantitativos, a Codeplan destacou que nos últimos 12 meses, o assalariamento privado formalizado acrescentou 36 mil novas ocupações ao seu estoque e o empreendedorismo gerou 6 mil novas inserções ocupacionais. Tendências contrárias as do emprego público, que eliminou 7.000 postos de trabalho.
O levantamento, que faz parte das séries especiais da Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), na análise por setores de mercado, detectou que a atividade empreendedora aumentou sua participação principalmente no segmento dos serviços (de 52,4% para 53,2%) e retraiu no comércio (de 26,8% para 24,8%), na comparação entre o 1º semestre de 2018 e o 1º semestre deste ano.
Em sua maioria, os empreendedores são homens (62,7%), negros (65,7%), têm entre 25 e 39 anos (35%) e são os principais responsáveis na condução de suas famílias (59,3%). Quanto à escolaridade, quase dois terços dos empreendedores tinham concluído, no mínimo, o Ensino médio (65,2%), isto é, 39,3% tinham o ensino médio completo e 25,9%, o ensino superior completo. Ainda assim, um quinto não havia completado o ensino fundamental. Não houve divulgação de dados detalhados para o serviço público nestes últimos quesitos citados.
Veja o estudo em sua íntegra aqui.
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* Com informações da Codeplan.
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