(Foto: Reprodução TV)
Sílvia Mendonça – Do CorreioWeb Após receber denúncias de irregularidades no concurso para agente da Polícia Federal, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou que o Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe/UnB), organizador da seleção, reaplique os testes físicos para candidatos que fizeram os exames em Brasília. De acordo com a solicitação, expedida na última quinta-feira (5/3), a banca tem dez dias para se manifestar sobre o assunto. Os testes foram aplicados em 22 de fevereiro. Segundo o MPF, concorrentes relataram que os exames foram realizados em uma pista de atletismo do Centro Olímpico da Universidade de Brasília que apresenta condições inferiores às demais utilizadas por candidatos de outros estados. Ainda de acordo com as denúncias, a pista tinha recebido, poucas horas antes da prova, uma nova camada de brita e areia. O reparo teria criado desníveis e liberado um pó, dificultado a respiração durante a corrida. Além disso, aparentemente, alguns candidatos fizeram o teste depois das 19h, sem iluminação artificial no local. Para o procurador da República responsável pelo pedido, Paulo José Rocha Junior, os relatos e fotos apresentados por candidatos indicam fortemente que a etapa foi realizada em local inapropriado. De acordo com o procurador, caso as denúncias sejam confirmadas, a conduta adotada pelo Cespe seria um desrespeito aos princípios da isonomia e o da eficiência, já que gera risco de anulação do certame e prejuízos aos cofres públicos. É válido ressaltar que por se trata de uma recomendação, o Cespe não está obrigado a reaplicar os exames. O concurso Ao todo, são 600 vagas para o posto de agente, com remuneração de R$ 7.514,33. Segundo a banca organizadora, 98.101 pessoas se inscreveram – demanda de 163 candidatos por chance. Participam candidatos com qualquer curso de nível superior. Do total de chances, 30 são reservadas a pessoas com deficiência. Outras 120 chances são destinadas a candidatos negros. Não há formação de cadastro reserva. Além de provas objetivas e discursivas, o concurso ainda é composto por exame médico, avaliação psicológica e investigação social. Candidatos ainda farão curso de formação, de caráter eliminatório, a ser realizado no Distrito Federal em regime de internato. Para conferir o edital na íntegra, clique aqui.
De acordo com o edital, para a escolha de lotação serão disponibilizadas vagas, preferencialmente, nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima e em unidades de fronteira. Suspensão O concurso foi suspenso em novembro, após a 1ª Vara Federal de Uberlândia/MG ter acolhido ação proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), que pretendia garantir o acesso de pessoas com deficiência ao cargo. O documento pedia que o exame de aptidão física e o curso de formação fossem adaptados aos candidatos que concorrem dentro dessa reserva de vagas. Saiba mais aqui.
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